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Porquinha de criança com Down causa debate nos EUA

Família de criança com Down dona de uma porquinha tem dificuldades com a legislação local nos Estados Unidos

Por Da Redação
22 nov 2012, 20h03

O drama do garoto Kason – um menino de oito anos, portador de Síndrome de Down e dono de uma porquinha – tem chamado a atenção nos Estados Unidos. A porca em miniatura Twinkie, de seis semanas, foi adotada pela família, que mora na cidade de Coral Springs, na Florida. Heather Ray, mãe de Kason, diz que o animal ajuda a acalmar o filho. O bicho, porém, está na mira das autoridades: uma lei municipal considera ilegal manter porcos dentro de casa, pois não prevê seu uso como animais de estimação. E, para piorar, a legislação do estado impede o uso de animais com menos de um ano para fins terapêuticos.

Saiba mais:

SÍNDROME DE DOWN

A síndrome de Down é um distúrbio genético e ocorre em um de cada 700 bebês nascidos vivos em todo o mundo. O risco de ter um bebê com síndrome de Down – que ocorre quando uma criança tem três cópias do cromossomo 21, em vez das duas normais – aumenta com a idade da gestante. O risco incorrido quando a mãe tem 40 anos é 16 vezes maior que o de uma mãe de 25. Crianças com a síndrome tendem a ter a cabeça pequena, rosto largo e achatado, nariz curto, olhos amendoados, língua grande e orelhas pequenas. Há atraso no desenvolvimento físico e mental.

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A opção pela porquinha, porém, não foi aleatória. A família não pode ter cachorros ou gatos, normalmente usados nesses casos, porque o pai de Kason tem uma alergia severa ao pelo dos animais. “O código de Coral Springs permite o uso de porcos somente na pecuária”, disse Bob Goehrig, porta-voz da cidade, ao o canal de TV local CBS 4. Ele acrescentou que a cidade poderia rever o caso se Heather fornecesse prova de que Twinkie é necessária como um animal terapêutico.

Heather diz ter uma “prescrição” para usar o animal, mas precisa esperar que Twinkie complete um ano para tentar regularizar a situação da porquinha, de acordo com as leis estaduais. Só assim conseguirá um certificado atestando que o animal é apto para ser usado no tratamento da síndrome.

Até lá, a mãe poderá ser multada em até 500 dólares por dia pelas autoridades municipais. “Se quiserem aplicar a multa, eles podem. Mas levaremos o caso à Justiça, deixaremos a Justiça tratar disso”, afirmou a mãe ao canal local WSVN.

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Terapia assistida com animais – As intervenções terapêuticas com a presença de animais ajudam a promover o desenvolvimento físico ou psicológico de crianças, jovens ou adultos. A presença dos animais promove sensação de bem-estar, colabora com a socialização, além de ajudar a melhorar a função motora, os casos de depressão e a diminuir dores. Os animais mais usados são os cães, gatos, cavalos e também golfinhos.

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