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Por que o risco de infarto aumenta nas festas de fim de ano

Um dos possíveis motivos é o stress decorrente das obrigações familiares, sociais, além dos gastos financeiros

Por Da redação
28 dez 2016, 12h41

Você já ouviu falar que infartos são mais comuns no Natal e Ano Novo? Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, acabou de comprovar que o risco de ter um ataque cardíaco aumenta em 4% durante os feriados.

De acordo com informações da revista americana Time, por mais de uma década, pesquisadores documentaram o fato de que mais pessoas tendem a morrer de doenças relacionadas ao coração em torno dos feriados de Natal e Ano Novo, em comparação com qualquer outra época do ano. Entretanto, até o momento, muitos associavam esse efeito ao clima frio durante a celebração da data no hemisfério norte.

Para verificar se o clima realmente estava relacionado a esse efeito, o pesquisador Josh Knight e sua equipe analisaram 25 anos de dados sobre a mortalidade na Nova Zelândia, onde o natal é celebrado durante o verão. Ou seja, nada de frio por lá. Os resultados mostraram que, mesmo em temperaturas altas, as mortes por infarto aumentam cerca de 4% durante os feriados de final de ano, em comparação com o resto do ano. 

Possíveis causas

Embora os autores desse estudo não tenham analisado a fundo a causa desse fenômeno, pesquisas anteriores apontam para alguns possíveis culpados. Para muitas pessoas, essa época do ano é bastante estressante, uma vez que as obrigações familiares, sociais e financeiras se multiplicam. Isso pode contribuir para a elevação da pressão arterial e agravamento dos fatores de risco para doenças cardíacas.

Outro possível fator é o aumento do consumo de alimentos gordurosos, e, portanto, prejudiciais à saúde do coração. O maior consumo de álcool durante as festas de final de ano também pode ter um papel fundamental no desenvolvimento de problemas de saúde em algumas pessoas.

Segundo Knight também podem haver questões menos óbvias para o aumento de mortes cardíacas nas férias, como o fato de muitas pessoas viajarem durante essa temporada e evitarem procurar ajuda imediata em lugares desconhecidos.  Para as pessoas que já estão doentes, pode haver o que os especialistas chamam de um deslocamento da morte. Ou seja, pessoas que tentam adiar a morte até este momento em um esforço para passar mais uma temporada de férias com a família e os amigos.

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