Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pessoas baixas têm maior risco de sofrer doença arterial coronariana, diz estudo

A cada 6,35 centímetros a menos na altura, o risco de desenvolver essa condição, principal causa de morte prematura no mundo, aumenta 13,5%

Por Da Redação
8 abr 2015, 18h50

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Leicester, na Inglaterra, concluiu que, quanto menor a altura de uma pessoa, maior o risco de ela desenvolver doença arterial coronariana. Os dados foram publicados nesta quarta-feira, na versão online do periódico New England Journal of Medicine.

De acordo com os cientistas, a cada 6,35 centímetros a menos na altura, o risco de desenvolver doença cardíaca coronariana aumenta 13,5%. Por exemplo, uma pessoa com 1,52 metro tem 32% mais probabilidade de sofrer a doença, comparada a um indivíduo com 1,67 metro de altura.

Leia também:

Acessos de raiva podem aumentar o risco de infarto

Música ajuda a melhorar saúde cardíaca

A doença arterial coronariana é a causa mais comum de morte prematura em todo o mundo. Essa condição é causada pela deposição de placas de gordura nas artérias que levam o sangue ao coração. A obstrução total da artéria pode causar um ataque cardíaco.

“Há mais de 60 anos sabemos que há uma relação inversa entre a altura e o risco de doença cardíaca coronária, porém ainda não estava claro se essa relação era devida a fatores secundários, como baixa condição socioeconômica e má nutrição na infância ou se havia uma relação primária entre essas condições”, explica Nilesh Samani, líder da pesquisa.

Continua após a publicidade

Para demonstrar que há de fato uma associação direta entre altura e risco de doença arterial coronariana, os pesquisadores se basearam em uma abordagem genética, que analisou 180 genes (que afetam a altura), de cerca de 200 000 pessoas, com ou sem a enfermidade. Os resultados mostraram que independentemente de outros fatores como nutrição, condição socioeconômica, colesterol, pressão arterial e diabetes, pessoas geneticamente mais baixas têm maior risco de desenvolver a doença.

“Sabemos que estilo de vida e hábitos como o tabagismo afetam o risco de desenvolver a doença. No entanto, nossos resultados reforçam que as causas desta condição são complexas e que fatores dos quais pouco sabemos (como a influência genética) têm um impacto significativo”, afirma Samani. De acordo com os autores, o estudo pode ajudar a descobrir novas formas de prevenção e tratamento de doenças cardíacas e circulatórias.

(Da redação)

Continua após a publicidade
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.