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Pesquisas sugerem vínculo entre alergias e depressão

Estudos descobriram que o risco de depressão em pessoas com alergias graves é duas vezes maior que em pessoas sem alergias

Por The New York Times
17 abr 2011, 10h14

Reações alérgicas liberam compostos chamados citoquinas, que podem reduzir os níveis do hormônio serotonina, que ajuda a manter as sensações de bem-estar

Agora é outono no Brasil, mas no Hemisfério Norte já é primavera. Este período do ano sempre traz um surto de espirros, fungadas e narizes entupidos. Mas alergias sazonais podem ser psicologicamente prejudiciais? Uma onda de pesquisas sugere que pode ser o caso. Ainda que não existam evidências firmes de que alergias causem depressão, vastos estudos mostram que pessoas que sofrem de alergia realmente apresentam maior risco de depressão.

Alergias graves podem trazer sonolência, dores de cabeça, fadiga e uma sensação geral de mal-estar físico, que em conjunto podem piorar o humor. Estudos identificaram que reações alérgicas liberam no corpo compostos chamados citoquinas, que desempenham um papel na inflamação e pode reduzir os níveis do hormônio serotonina, que ajuda a manter as sensações de bem-estar. E é de conhecimento comum que algumas medicações comuns para alergia, como corticosteroides, podem causar ansiedade e oscilações de humor.

Muitos estudos de grande porte descobriram que o risco de depressão em pessoas com alergias graves é duas vezes maior que em pessoas sem alergias. Em 2008, pesquisadores da University of Maryland reportaram que essa conexão pode ajudar a explicar um amplamente observado – porém mal compreendido – aumento de suicídios durante a primavera todo ano. Analisando registros médicos, os autores viram que, em alguns pacientes, mudanças nos sintomas de alergia durante as temporadas de baixa e alta polinização se correlacionavam com mudanças em seus níveis de depressão e ansiedade.

Um estudo populacional finlandês de 2003 constatou uma relação entre alergias e depressão; contudo, mulheres tendiam muito mais a serem afetadas. Em 2000, um estudo com gêmeos, na Finlândia também, mostrou um risco comum de depressão e alergias, um resultado de influências genéticas, escreveram os autores.

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