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OMS pede prudência sobre a relação entre o zika e a síndrome Guillain-Barré

Segundo dados oficiais colombianos, a síndrome de Guillain-Barré estaria relacionada a três mortes por causas associadas ao vírus. Contudo, a possível relação entre o vírus e a síndrome ainda não foi comprovada.

Por Da Redação
9 fev 2016, 18h37

A Organização Mundial da Saúde pediu nesta terça-feira prudência sobre a relação entre o vírus zika e a morte de três pessoas na Colômbia pela síndrome de Guillain-Barré.

“Sim, vimos que foram registradas três mortes pela síndrome de Guillain-Barré. Mas queremos convidar à prudência”, afirmou em Genebra o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier. A possível relação entre o vírus e a síndrome ainda não foi comprovada.

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A Colômbia registra 22.612 infectados pelo vírus zika, entre eles 2.824 grávidas. Há também um forte aumento de Guillain-Barré, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Instituto Nacional de Saúde com dados até 30 de janeiro. Segundo dados oficiais colombianos, a síndrome de Guillain-Barré estaria relacionada a três mortes por causas associadas ao vírus zika, que afeta grande parte da América Latina.

Apenas nas quatro primeiras semanas de 2016, quase 11.000 pessoas foram contaminadas na Colômbia, o segundo país mais afetado pelo vírus depois do Brasil.

Embora, em geral, os sintomas do zika sejam leves – febre baixa, dor de cabeça e articular e erupções na pele -, suspeita-se de que as grávidas possam ter bebês com microcefalia, uma doença que provoca danos irreparáveis no desenvolvimento motor e cognitivo da criança.

Na sexta-feira, a ONU pediu que se autorize o aborto em países afetados pelo zika. Em janeiro, as autoridades colombianas recomendaram aos casais que adiem a gravidez alguns meses.

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O zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite dengue, febre amarela e chikungunya. Na Colômbia, a previsão é de que haja mais de 600.000 infectados pelo vírus este ano e 500 casos de microcefalia.

(Com AFP)

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