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Obesidade e tabagismo na gravidez aumentam riscos de bebês nascerem com defeitos no coração

Estudo observou que as chances dobram em relação a mulheres que apresentam somente um desses fatores

Por Da Redação
31 jan 2012, 09h49

Mulheres obesas e fumantes na gravidez têm maiores riscos de darem à luz bebês com problemas cardíacos. Essa é a conclusão de um estudo desenvolvido na Universidade de Groningen, na Holanda, e publicado nesta semana no periódico Heart.

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ANOMALIAS CONGÊNITAS

São defeitos de nascença, ou alterações físicas, que ocorrem nos bebês antes do nascimento e que se manifestam no nascimento ou durante o primeiro ano de vida. Esses defeitos podem afetar qualquer órgão do corpo. Cerca de 7.5% das crianças com 5 anos de idade têm algum defeito de nascença, embora nem todos esses problemas sejam graves

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CARDIOPATIA CONGÊNITA

São defeitos no coração que acometem o bebê antes de seu nascimento. Nem todas as vezes o defeito é grave. Segundo levantamento apresentado no 38º Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular em 2011, 130 milhões de bebês nascem com o problema ao ano. No Brasil, 21.000 bebês precisam todos os anos de alguma intervenção cirúrgica para sobreviver. Desses, 6% morrem antes de completar um ano

ANOMALIA CROMOSSÔMICA

São anomalias genéticas, ou seja, dos cromossomos, que são estruturas dentro das células que contêm os genes do indivíduo. Essas anomalias também podem afetar somente os genes, mas não os cromossomos. Podem provocar problemas como a Síndroma de Down e a Síndroma de Turner

A pesquisa observou 797 bebês e fetos que nasceram com cardiopatia congênita, mas livres de outro problema de saúde, entre os anos de 1997 e 2008. Essas crianças foram comparadas com outras 322 que haviam nascido com anomalia cromossômica, mas sem doenças cardíacas.

Os resultados mostraram que a combinação de excesso de peso e tabagismo das mães provocam maiores prejuízos ao bebê do que somente um desses fatores isolado. As gestantes que tinham excesso de peso ou obesidade e fumaram durante a gravidez tiveram 2,5 vezes mais chances de terem filhos com doenças congênitas do coração do que mulheres que ou somente eram fumantes, ou somente estavam acima do peso.

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“Esses resultados indicam que a associação do tabagismo materno e o sobrepeso pode estar relacionado diretamente aos problemas cardíacos congênitos”, diz o estudo. Embora os autores não saibam a exata razão para que isso ocorra, eles consideram que problemas em decorrência desses fatores, como colesterol alto, possam explicar o aumento desses riscos.

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