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Na quantidade adequada, frutose não faz mal e pode melhorar a saúde

Conclusão de estudo canadense mostra que o açúcar é maléfico somente em quantidades excessivas e aliado a uma dieta calórica

Por Da Redação
22 jun 2012, 19h14

Após revisar quase 20 pesquisas sobre os efeitos da frutose, o açúcar obtido de frutas, mel e alguns cereais, pesquisadores canadenses concluíram que, na quantidade certa, ela não faz mal à saúde e ainda pode beneficiar o organismo. O estudo, que será publicado na edição do mês de julho do periódico Diabetes Care, foi conduzido no Hospital St. Michael, em Toronto, no Canadá.

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FRUTOSE

Açúcar obtido de frutas, mel, de alguns cereais e vegetais e do xarope de milho. A frutose é metabolizada diretamente no fígado, não precisando de insulina para sua quebra primária. Por ter um gosto mais doce, vem sendo usada como adoçante em alimentos industrializados. Seu consumo excessivo pode sobrecarregar o fígado, levando ao acúmulo de gordura no órgão e à hepatite não-alcoólica.

“Na última década, algumas pesquisas sugeriram uma relação entre a frutose e a incidência de obesidade. Porém, esses estudos só encontraram tal associação com o consumo excessivo do açúcar”, diz John Sievenpiper, coordenador do trabalho. A equipe do pesquisador analisou 18 estudos sobre frutose que envolveram, ao todo, 209 participantes que tinham diabetes tipo 1 ou tipo 2.

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As conclusões indicaram que a frutose, se não consumida em excesso, pode melhorar significativamente o controle das taxas de açúcar no sangue, beneficiando o organismo da mesma forma que algumas substâncias orais usadas para tratar diabetes o fazem. Além disso, de acordo com a pesquisa, essa melhoria pode ser obtida sem efeitos adversos, como aumento do peso corporal, da pressão arterial ou do colesterol.

“Estamos observando que a frutose pode ter efeito protetor no organismo quando não consumida em quantidades exageradas. Entendemos que os efeitos negativos associados à frutose, na verdade, estão relacionados com uma dieta calórica, e não com o açúcar em si”, diz Adrian Cozma, outro autor do estudo.

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