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Laudo oficial elimina a possibilidade de contaminação por bactéria em Campinas

Primeiros resultados da investigação reforçam a possibilidade de morte por intoxição das três vítimas, que morreram após um exame de ressonância magnética

Por Da Redação
1 fev 2013, 18h41

Os primeiros resultados da investigação sobre a causa da morte de três pacientes no Hospital Vera Cruz, em Campinas, descartaram a possibilidade de contaminação por bactéria, vírus ou fungo por meio do soro fisiológico utilizado na ressonância magnética. As vítimas faleceram nesta segunda-feira após realizarem o exame com aplicação de contraste, composto químico usado para melhorar a qualidade das imagens e do diagnóstico.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, os resultados, que fazem parte de análises do Instituto Adolfo Lutz e do Instituto Médico Legal (IML) e que foram divulgados nesta sexta-feira, revelaram que as vítimas apresentavam uma redução de plaquetas no sangue e coagulação sanguínea. Ainda de acordo com a Secretaria, essas conclusões reforçam a possibilidade de que as vítimas morreram intoxicadas. No entanto, segundo o órgão, ainda não foi identificada a substância química que provocou as mortes e nem por onde ocorreu a contaminação – se pelo contraste, pelo equipamento do exame ou se por falha humana. A análise que deve responder a essas questões será concluída em um período de 15 a 30 dias.

O caso – Nesta segunda-feira, três pacientes morreram por parada cardiorrespiratória após serem submetidos a um exame de ressonância magnética com uso de contraste no Hospital Vera Cruz, que é referência nesse tipo de procedimento. Nenhum dos pacientes apresentava problemas de saúde e todos fizeram ressonância magnética do crânio, segundo a direção do hospital. Dois passaram mal minutos depois do exame e um paciente chegou a deixar a unidade médica, mas retornou após sentir dores. As vítimas foram a auxiliar administrativa Mayra Cristina Monteiro, de 25 anos, o empresário Pedro Ribeiro Porto Filho, de 36 anos, e o zelador Manuel Pereira de Souza, de 39 anos.

No mesmo dia em que esses pacientes foram submetidos à ressonância com contraste, outros 83 indivíduos realizaram o mesmo procedimento, também no Hospital Vera Cruz, mas não apresentaram reações adversas. Segundo Souza, foram usados contrastes de marcas diferentes nesses pacientes. Além disso, também eram diferentes as máquinas em que seus exames foram realizados.

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