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Homens que comem chocolate sofrem menos AVC, afirma estudo

Consumir menos do que 10 gramas do doce por dia pode reduzir em até 17% o risco do problema

Por Da Redação
30 ago 2012, 12h32

Mais um estudo revelou os benefícios do chocolate sobre a saúde do coração. Dessa vez, pesquisadores suecos descobriram que o doce pode ser um aliado dos homens para evitar um acidente vascular cerebral (AVC). Segundo os resultados do trabalho, que foi publicado nesta quarta-feira no periódico Neurology, comer pequenas quantidades do alimento já é suficiente para reduzir o risco de derrame em 17%.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Chocolate consumption and risk of stroke: A prospective cohort of men and meta-analysis

Onde foi divulgada: periódico Neurology

Quem fez: Susanna Larsson, Jarmo Virtamo e Alicja Wolk

Instituição: Instituto Karolinska, Suécia

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Dados de amostragem: 37.103 homens de 49 a 75 anos

Resultado: Homens que consomem cerca de 10 gramas de chocolate por dia, em comparação com aqueles que comem menos ou nunca o doce, apresentam um risco até 17% menor de sofrerem um AVC em um período de dez anos.

A pesquisa, feita pelo Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia, acompanhou por dez anos mais de 37.000 homens de 49 a 75 anos. Ao longo desse período, eles responderam a questionários sobre estado de saúde e hábitos alimentares. Ao final do estudo, foram registrados quase 2.000 derrames cerebrais.

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Entre os homens que nunca comiam chocolate ou que consumiam as menores quantidades, a incidência de AVC foi de 85 por 100.000 participantes ao ano. Essa taxa, entre aqueles que mais comiam o doce (cerca de 10 gramas por dia), foi de 73 por 100.000 homens ao ano. O risco de derrame foi menor entre esse grupo mesmo após os pesquisadores levarem em consideração fatores como peso, tabagismo, sedentarismo e pressão alta.

Para a coordenadora do estudo, Susanna Larsson, pode ser que os efeitos positivos do chocolate se devam à presença dos flavonoides no alimento. Essa substância, que também é encontrada em frutas e vegetais, é conhecida por ter propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Enquanto o mecanismo pelo qual esse doce age no organismo ainda não e completamente compreendido, a autora afirma que o consumo de chocolate deve ser moderado, já que ele é calórico e contém gordura.

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