Governo federal quer incluir reprodução assistida no SUS
Hoje, apenas seis hospitais brasileiros realizam gratuitamente procedimentos de reprodução assistida, em sua maioria financiados pelos governos estaduais
O Ministério da Saúde pretende incorporar a reprodução assistida – conjunto de técnicas que tentam viabilizar a gestação em mulheres com dificuldades de engravidar – à tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). O ministério informou que definirá ainda neste ano quais técnicas passarão a constar no rol dos procedimentos. Atualmente, elas não são formalmente custeadas pelo governo federal, embora alguns estados, como São Paulo, ofereçam o serviço.
Segundo a pasta, com esta medida, a fila de espera para o tratamento nos estados que realizam o tratamento deve ser reduzida. No caso dos serviços oferecidos pelo estado paulista, a espera é de pelo menos quatro anos.
O SUS deve pagar o tratamento completo para mulheres com dificuldades de engravidar e sem condições de arcar com os gastos do procedimento. A fertilização in vitro (FIV) (veja mais abaixo), por exemplo, que é uma das técnicas de reprodução assistida, pode custar até 20.000 reais. Hoje, seis hospitais brasileiros realizam gratuitamente esses procedimentos, que são geralmente financiados pelos governos estaduais. Desses, três estão na capital paulista.
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(Com Agência Estado)