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Gosta de salto alto? Melhor não usá-los por muito tempo

Novo estudo revela os efeitos do uso a longo prazo do salto alto na musculatura

Por Da Redação
20 jun 2015, 11h12

No filme em cartaz Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros, a personagem Claire, interpretada pela atriz americana Bryce Dallas Howard, foge dos animais pré-históricos usando um salto alto nos pés. Enquanto corria (com a desenvoltura de um maratonista etíope, diga-se de passagem), a personagem se manteve equilibrada o tempo todo, sem nem sequer torcer o tornozelo – uma façanha comentada inúmeras vezes nas redes sociais. Não é novidade que os sapatos, sobretudo os de salto alto, são capazes de influenciar os movimentos do corpo. Entretanto, pesquisadores da Universidade Hanseo, na Coreia do Sul, debruçaram-se sobre o assunto e realizaram um estudo para descobrir o que exatamente ocorre na estrutura corporal quando usa-se salto alto por muito tempo.

Publicada recentemente na revista científica The International Journal of Clinical Practice, a pesquisa acompanhou universitárias de um curso para comissária de bordo. Durante um determinado período, elas tinham de usar salto alto durante as aulas – o treinamento era necessário, já que a maioria das companhias aéreas exigem que as aeromoças usem saltinhos. Os pesquisadores examinaram a capacidade de equilíbrio (utilizando uma superfície plana apoiada em um cilindro) e a força dos músculos do tornozelo entre as estudantes que cursavam o nível iniciante, intermediário e avançado do curso – as calouras tinham menos tempo de uso do salto alto e as mais experientes já usavam o calçado por um período maior.

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Os especialistas revelaram que o grupo de mulheres que estavam cursando o nível intermediário mostraram ter mais força nos músculos do tornozelo, sobretudo os localizados na parte interna e externa da junta, em comparação com os iniciantes, que tinham menos tempo de uso do calçado. O resultado sugere que o salto alto, em um primeiro momento, estimula a adaptação do corpo e, portanto, uma maior força muscular, já que o tornozelo faz um esforço maior para se adaptar à mudança. Contudo, as mulheres com mais tempo de curso — e de uso de salto alto – mostraram um enfraquecimento desses mesmos músculos em comparação com os dois outros grupos. Além disso, os músculos da região frontal e traseira do tornozelo das mulheres com mais tempo de curso também se mostraram mais fracos, e elas tiveram um desempenho muito inferior em relação às outras participantes, quando a capacidade de equilíbrio foi avaliado. Os resultados da pesquisa ainda sugerem que, após anos de uso do salto alto, os músculos do tornozelo ficam mais instáveis.

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