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Frio aumenta em 30% a incidência de infartos

Entre as razões para o aumento estão a elevação das infecções respiratórias e a contração dos vasos sanguíneos

Por Da redação
Atualizado em 21 jun 2016, 17h49 - Publicado em 21 jun 2016, 17h44

Em comparação com o verão, os infartos aumentam 30% durante o inverno. De acordo com Luiz Antônio Machado César, diretor da Unidade de Doença Coronária Crônica do Instituto do Coração (Incor), três razões contribuem para isso: elevação das infecções respiratórias, contração dos vasos sanguíneos e maior produção de substâncias que favorecem a formação de coágulos pelo fígado.

Pessoas com doenças cardíacas, diabetes, ou hipertensão já correm um risco aumentado e, por isso, precisam se proteger mais do frio e evitar os grandes contrastes de temperatura. “Com infecção respiratória, quem sofre de doença coronária tem mais risco de ter uma ruptura de uma placa de gordura, e infartar. No frio, os vasos costumam contrair mais”, destaca o professor.

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Ainda de acordo com o especialista, as baixas temperaturas também podem elevar a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC). Outra doença relacionada à circulação e a períodos frios: o agravamento da aterosclerose — depósito de placa de gordura e cálcio na parede das artérias. Com a vasoconstricção, há a diminuição do diâmetro do vaso arterial.

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Prevenção — Para prevenir problemas cardiovasculares agravados pelo frio é importante estar em dia com a vacina contra a gripe e manter-se agasalhado. “Uma inflamação causada por infecção grave, como a gripe, tendo ou não pneumonia associada, aumenta o risco de infarto. Por isso, quando se vacinam as populações contra a gripe, o idoso é prioridade, porque a medida reduz a taxa da doença na população idosa.”, explica Machado César.

Outras formas de prevenção indicadas pelas Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj) incluem: manter as extremidades aquecidas; evitar contato com água fria e objetos muito frios; controlar a pressão arterial; fazer exames regulares de glicose, colesterol e triglicérides; não fumar; praticar atividade física regularmente; e lidar bem com o stress.

A poluição é outro fator  que favorece o surgimento de complicações cardiovasculares. Graças à inversão térmica, fenômeno climático que aumenta a concentração de poluentes, pessoas que moram em regiões com maior concentração de poluentes, como a capital paulista, precisam tomar cuidado dobrado.

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