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Estudo confirma que vacinas são seguras para crianças

Revisão de 20.000 pesquisas sobre o assunto não encontrou relação entre imunização e problemas como risco de autismo ou câncer infantil

Por Da Redação
1 jul 2014, 11h56

A vacinação infantil, além de eficaz em proteger crianças contra diversas doenças, é segura: seus efeitos adversos são raros e não existe relação entre vacinas e o risco de autismo ou leucemia, como algumas pessoas acreditam. Essas são as conclusões de um extenso estudo que revisou cerca de 20.000 pesquisas científicas sobre o assunto. O trabalho, realizado pela instituição americana RAND Corporation a pedido do governo dos Estados Unidos, foi publicado nesta terça-feira na revista médica Pediatrics.

De acordo com a revisão, alguns tipos de vacina infantil podem provocar efeitos adversos, mas eles são pouco prevalentes e ocorrem em parcelas muito pequenas da população. A vacina meningocócica (contra meningite), por exemplo, pode levar a uma reação alérgica severa em crianças que têm sensibilidade a componentes da vacina. Os pesquisadores também indicam que a vacina contra a poliomielite é capaz de aumentar o risco de alergias alimentares em crianças com dermatite atópica e histórico familiar de alergias em geral.

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Apesar disso, os especialistas acreditam que os benefícios da vacinação infantil superam esses raros efeitos adversos. “A vacinação é uma das maiores conquistas da saúde pública no século XX”, escreveram os autores.

No entanto, embora vacinas tenham conseguido controlar ou até mesmo erradicar doenças ao longo dos anos, os autores dizem que existem pais e médicos residentes que ainda têm dúvidas sobre a eficácia da imunização infantil. “Isso é particularmente preocupante para mim”, disse à CNN Carrie Byington, presidente do comitê de doenças infecciosas da Associação Americana da Pediatria. “Médicos residentes e pais mais jovens talvez tenham crescido em uma época em que doenças infecciosas severas eram extremamente raras, e não viram o quão grave é uma infecção que hoje pode ser evitada pela vacina.”

Em um editorial que acompanhou a publicação da revisão, os especialistas sugerem que os médicos falem sobre essa pesquisa quando se depararem com pais de crianças que não confiam em vacinas, ou então que têm dúvidas sobre se devem imunizar seus filhos.

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