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Epidemia de aids pode chegar ao fim em 2030, diz ONU

Segundo diretor da Unaids, novos tratamentos e métodos de prevenção podem fazer com que o número de casos da doença caia ainda mais no futuro

Por Da Redação
20 set 2013, 09h36

A luta contra a Aids entrou em uma nova fase – e já é possível vislumbrar o fim da epidemia em 2030, afirmou Luis Loures, diretor-executivo-adjunto da Unaids, programa da Organização das Nações Unidas destinado a combater a doença. “Eu penso que 2030 é uma meta viável para dizer que chegamos ao fim da epidemia. O HIV vai continuar existindo com um caso aqui e outro ali, mas não no nível epidêmico como temos hoje”, disse Loures, durante um encontro com jornalistas no Panamá.

Segundo dados da Unaids, todos os anos são registradas 3 milhões de novas infecções com o HIV no mundo, provocando a morte de 1,7 milhão de pessoas anualmente. Mas, em decorrência dos avanços recentes no combate à doença, esse número pode estar prestes a mudar. “Podemos chegar ao fim da epidemia porque temos tratamento e forma de controlar as infecções. Estamos avançando, não há dúvidas”, afirmou Loures, que está no Panamá para discutir com agências das Nações Unidas na América Latina novas estratégias para combater a doença.

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Esse avanço recente na luta contra a doença ocorre graças a um acesso maior aos medicamentos e a uma queda considerável em seu custo. Há 20 anos, o tratamento anual para uma pessoa com HIV custava em média 17.000 dólares. Hoje, o custo é de apenas 150 dólares anuais, o que se deve, em grande parte, à introdução dos remédios genéricos. Além disso, as pessoas com o HIV iniciam os tratamentos cada vez mais cedo, o que retarda o aparecimento da doença.

Segundo a Unaids, o número de novas infecções anuais caiu 20% na última década e, em uma lista mais restrita de 25 países (13 deles da África subsaariana), caiu 50%. Além disso, em apenas 24 meses, o número de pessoas com acesso ao tratamento para o HIV aumentou 60%. Luis Loures afirmou que, apesar dos avanços, o desafio atual no combate à doença é atingir os grupos mais vulneráveis, como os homossexuais masculinos, trabalhadores sexuais e consumidores de drogas – que não têm um maior acesso aos tratamentos por medo de serem discriminados e criminalizados. “Se não conseguirmos controlar a epidemia nesses grupos, a aids continuará conosco”, disse.

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No final de 2011, 34 milhões de pessoas viviam com o HIV em todo o mundo, a maioria (69%) na África Subsaariana, onde um em cada 20 adultos vive com a doença. Essa região africana é seguida pelo Caribe, Leste Europeu e Ásia central, onde em 2011, 1% dos adultos vivia com HIV.

(Com agência France-Presse)

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