Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Depressão: carboidratos refinados aumentam o risco da doença

Estudo americano mostra que o alto pico de açúcar causado pelo consumo de carboidratos refinados pode aumentar o risco da doença entre as mulheres

Por Da Redação
7 ago 2015, 13h27

O consumo de carboidratos refinados pode aumentar o risco de depressão entre as mulheres, sobretudo depois da menopausa. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico cientifico American Journal of Clinical Nutrition.

Pesquisadores da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, analisaram os registros de mais de 70.000 mulheres que participaram de iniciativas do Instituto Nacional para a Saúde da Mulher, entre 1994 e 1998. Os dados incluíam informações sobre diagnóstico prévio de depressão, tipos de carboidratos consumidos e índice glicêmico (escala que mede com que velocidade os carboidratos são quebrados nos açúcares absorvidos pelo corpo).

Os estudiosos descobriram que quanto mais as mulheres consumiam açúcares e grãos refinados, maior era o risco de desenvolver depressão. Já aquelas que mantinham uma dieta com maior ingestão de fibras, grãos integrais, vegetais e frutas, corriam menos risco.

Leia também:

Alimentação rica em carboidratos e doces eleva risco de câncer de mama

Antidepressivo e terapia, juntos, são o melhor tratamento contra depressão

De acordo com os autores do trabalho, os alimentos refinados, como pão branco, massa e arroz branco e açúcar, desencadeiam uma resposta no corpo que leva a um aumento brusco da glicemia, seguido de sua queda. A oscilação aumenta ainda mais o desejo de consumir esse tipo de alimento. Tal mecanismo acaba, enfim, desgastando o sistema nervoso, o que pode levar à depressão.

Por isso, alimentos integrais, que liberam energia lentamente no corpo, garantem a manutenção de uma quantidade constante de energia — e, consequentemente, um risco menor do surgimento de doenças. “Nossa descoberta sugere que intervenções dietéticas poderiam servir como tratamento e medida preventiva para depressão”, disse James Gangswisch, professor da Universidade Columbia e coautor do estudo.

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.