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Comitê Olímpico britânico inclui orientações sobre zika em treinamento de atletas

De acordo com a organização, o treinamento incluirá orientações para evitar picadas por mosquitos. Nesta terça-feira a OMS considerou o surto de doenças causadas pelo Aedes aegypti como algo fatalista.

Por Da Redação
26 jan 2016, 15h06

O Comitê Olímpico Britânico incluiu orientações para evitar picadas por mosquitos no treinamento dos atletas da delegação, além de disponibilizar informações sobre o zika vírus. O órgão também está consultando regularmente a London School of Tropical Medicine a respeito do problema. As informações são da BBC Brasil.

“O comitê vai monitorar a situação nos próximos meses. Manteremos contato tanto com a Rio-2016 quanto com o Comitê Olímpico Internacional, o que já é normal como parte da preparação para um competição deste porte”, disse um porta-voz do comitê à BBC Brasil.

Nesta terça-feira, Laura Rodrigues, professora de epidemiologia de doenças infecciosas da London School of Hygiene and Tropical Medicine, recomendou que as britânicas grávidas evitem ir às Olimpíadas no Rio de Janeiro devido ao alto risco de microcefalia relacionada ao zika vírus.

“É sensato que grávidas ou mulheres que estão planejando engravidar considerem com muito cuidado se querem correr o risco de ir para um lugar onde há zika vírus”, disse Laura.

No sábado, a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou novas medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti durante os Jogos Olímpicos. Segundo a BBC Brasil, o município deve intensificar a vistoria das instalações olímpicas a partir de abril. O objetivo é identificar focos do mosquito e garantir que as obras não contribuam para sua proliferação.

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Dias antes das competições, haverá uma nova vistoria em todas as instalações, para determinar a necessidade de inseticidas.

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OMS contesta ministro da Saúde – Em oposição às recentes declarações do ministro da Saúde, Marcelo Castro, que afirmou que o Brasil está “perdendo feio” a luta contra o Aedes, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a situação como algo fatalista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

“Se esse fosse o caso, poderíamos abandonar tudo. Não é o caso. Podemos esperar ver a doença em mais lugares. Estamos trabalhando e é difícil eliminar o mosquito”, disse Christian Lindmeier, porta-voz da OMS, ao Estado de S. Paulo, nesta terça-feira.

Em relação ao fato do Brasil ter tido um recorde nos casos de dengue, o porta-voz afirmou que essa não é uma luta apenas brasileira. “Ainda vemos o problema nas regiões tropicais. Não posso comentar a situação brasileira. O que, sim, vemos é que há muito esforço em medidas preventivas”, afirmou o porta-voz.

Na semana passada, após 21 países registrarem casos de zika, a OMS decidiu assumir a coordenação do combate à doença.

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(Da redação)

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