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Cientistas criam mão robótica para ajudar tetraplégicos

Cientistas desenvolveram uma espécie de luva robótica controlada pelo cérebro que permite que alguns paraplégicos realizem atividades cotidianas

Por Da redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h54 - Publicado em 7 dez 2016, 15h37

Cientistas alemães desenvolveram uma mão robótica que facilita a vida de tetraplégicos. O dispositivo funciona como uma espécie de luva que, controlada pelo cérebro, permite que pessoas com lesões na medula espinhal realizem atividades cotidianas como segurar um copo ou um talher.

A prótese, considerada de baixo custo, foi testada em seis pacientes na Espanha. Todos tinham um tipo de tetraplegia  que afeta a capacidade de segurar ou manipular objetos. Os resultados do estudo, publicados terça-feira no periódico científico Science Robotics, mostraram que, com o novo dispositivo, os participantes conseguiram realizar atividades cotidianas com mais facilidade.

Embora a utilização de princípios da robótica para ajudar pessoas com deficiência física não seja nova, a maioria dos sistemas disponíveis hoje podem causar problemas de saúde, custam caro ou são pouco práticos no dia a dia.

O novo equipamento é composto por uma espécie de toca que mede a atividade elétrica do cérebro e o movimento dos olhos dos usuários e envia sinais sinais para um computador que controla a luva anexada à mão.

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Foram necessários apenas dez minutos para os participantes aprenderem a usar o sistema. “Os participantes, que antes haviam expressado dificuldade em fazer tarefas cotidianas sem assistência, classificaram o sistema como confiável e prático, e não indicaram desconforto algum durante e depois do uso”, afirmaram os pesquisadores.

O sistema, contudo, também tem limitações. Por exemplo, os usuários precisavam ter a habilidade suficiente para mover os ombros e os braços. Além disso, a montagem do sistema exige a ajuda de outra pessoa.

Segundo Surjo R. Soekadar, líder do estudo e neurocientista do Hospital Universitário Tuebingen, na Alemanha, o sistema, que também pode ser útil para pacientes em reabilitação, deverá chegar ao mercado dentro de dois anos e custará entre 18.000 e 40.000 reais.

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