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Ciência decifra a origem das ondas de calor da menopausa

Um novo estudo sugere que as ondas de calor que acometem 70% das mulheres durante a menopausa podem ser determinadas por fatores genéticos

Por Da redação
20 out 2016, 17h22

Está na menopausa e sofre com as ondas de calor? A ciência identificou a origem do problema que atinge 70% das mulheres. De acordo com um estudo publicado no periódico científico Menopause, a explicação está em variações genéticas que aumentam a probabilidade de certas mulheres experimentarem ondas de calor e suores noturnos nesse período.

No estudo, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos Estados Unidos, analisaram amostras de DNA de mais de 17.600 mulheres com idades entre 50 e 79 anos. Todas as participantes também responderam questões sobre ondas de calor e suores noturnos.

Entre os mais de 11 milhões de genes analisados, a equipe da UCLA encontrou 14 variações localizadas em uma região específica do cromossomo 4 associadas às ondas de calor. Essa alterações só foram encontradas nas mulheres que relataram ter sentido esses sintomas na menopausa.

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Segundo os cientistas, essa região do DNA codifica um receptor cerebral que desempenha um papel importante na liberação de estrogênio. Durante a menopausa, os níveis desse hormônio já são reduzidos o que as torna menos tolerantes à mudanças de temperatura.

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“Nós sabemos que o estrogênio desempenha o papel em deixar uma mulher menos sensível a mudanças de temperatura. Há algo entre as mulheres com essas variações que influencia os receptores de estrogênio e o que é interessante é que isso vai ao encontro do que já sabemos sobre a biologia da menopausa”, disse JoAnn Manson, coautora do estudo e chefe da divisão de medicina preventiva do Hospital Brigham and Women’s. 

Estudos anteriores já haviam relacionado mutações no gene desse receptor com a infertilidade, por exemplo. Mas esse é o primeiro estudo que associa o receptor às ondas de calor.

Os autores afirmam que as variações identificadas foram encontrada em mulheres de várias etnias , incluindo Europeia-americana, Africano-americana e Hispano-americana, mas ressaltam que outros fatores ambientais e até mesmo genéticos não identificados no estudo podem desempenhar um papel importante nesse sintoma.

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