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Cerveja pode ser mais eficaz que paracetamol no alívio da dor

Segundo novo estudo, o álcool reduz a intensidade da dor de forma mais efetiva que outros analgésicos

Por Da Redação
Atualizado em 22 jun 2017, 19h49 - Publicado em 22 jun 2017, 18h47

“Beber para curar os males” pode finalmente ter sua explicação científica. De acordo com estudo publicado recentemente no periódico científico Journal of Pain, beber dois pints de cerveja (um pint equivale a um copo de pouco mais de meio litro), é mais eficaz no alívio de dores do que tomar analgésicos, como o paracetamol.

Depois de analisarem dezoito estudos, pesquisadores da Universidade de Greenwich, no Reino Unido, descobriram que duas canecas de cerveja podem diminuir as dores em 25%. Ao elevar o nível de álcool no sangue, em aproximadamente 0,08%, o corpo reduz o limiar de intensidade da dor.

Poder do álcool

“A descoberta sugere que o álcool é um analgésico efetivo que oferece reduções clinicamente revelantes dos níveis de intensidade da dor, o que pode explicar o abuso de bebidas alcoólicas entre aqueles com dores constantes, apesar das possíveis e graves consequências a longo prazo”, explicaram os pesquisadores, em resumo.

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Ainda não está claro se o álcool reduz a sensação de dor porque realmente afeta os receptores do cérebro ou apenas porque diminui o nível de ansiedade, o que faz com que a dor não seja tão ruim. “O álcool pode ser comparado a drogas opioides, como a codeína, e seu efeito é ainda mais poderoso que o do paracetamol”, disse Trevor Thompson, principal autor da pesquisa, ao tabloide britânico The Sun. “Se pudermos desenvolver uma droga sem os prejudiciais efeitos colaterais [do álcool], então teremos algo potencialmente melhor do que existe atualmente.”

Piores efeitos colaterais

Apesar dos resultados, os especialistas ressaltam que o consumo de álcool não faz bem à saúde e o estudo não é um incentivo ao aumento da ingestão da bebida. “O consumo excessivo do álcool pode causar muito mais problemas a longo prazo. Se você sente dores, o melhor a fazer é consultar seu médico”, disse Rosanna O’Connor, responsável sobre estudos de álcool e drogas do Serviço de Saúde Pública da Inglaterra.

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