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Caso de superbactéria derruba doações de sangue no Hemorio

Instituição nega risco aos voluntários e diz que área hospitalar onde havia uma criança contaminada fica em um prédio diferente. A paciente já recebeu alta

Por Da Redação
17 set 2013, 20h53

A notícia da presença da superbactéria NDM-1 em uma paciente que ficou internada no Hemorio, instituição de referência para tratamento de pacientes com doenças do sangue e principal banco de sangue do Estado do Rio de Janeiro, fez cair o número de doadores quase pela metade. O Hemorio esclarece que não há risco para a saúde dos voluntários, já que a área hospitalar, onde estava a criança contaminada, fica em um prédio diferente daquele do centro de doação de sangue. Não existe ligação física entre os dois.

A criança, que tem leucemia, já recebeu alta. As internações no Hemorio foram mantidas. Uma parte dos leitos foi desativada e está sendo higienizada. Resultado de uma mutação genética, a bactéria, detectada primeiro no Rio Grande do Sul, anula o efeito de antibióticos e, em casos de organismos muito debilitados, pode levar à morte.

Nesta terça-feira, foram 170 coletas no salão do Hemorio, quando o normal são 300. A presença de doadores já vinha baixa nas últimas semanas: em agosto, entre os dias 1º e 17, foram 4.892 comparecimentos e 3.442 coletas; este mês, no mesmo período, 3.965 comparecimentos e 2.833 coletas. “O doador está apavorado, o que é perigosíssimo. Temos que deixar claro que não tem nada a ver uma coisa com a outra”, disse a diretora técnica da instituição, Vera Marra.

Outros casos – Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, nenhum dos três pacientes colonizados com a bactéria no Rio desenvolveu infecções – houve outros dois casos, um paciente internado em Campos, no Norte Fluminense, e outro em Duque de Caxias, na Baixada. Todas unidades pelas quais eles passaram estão sendo rastreadas. Não há registros de óbito nem doenças ocasionados pela bactéria até o momento.

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O Hemorio abastece de sangue e derivados cerca de 200 unidades de saúde do Estado, como grandes emergências e maternidades. Para atender a todo o Estado, seria preciso a colaboração entre 3% e 5% dos moradores seguissem a prática de doar pelo menos três vezes por ano, mas o índice em geral é de menos de 2%. Pode doar quem tem entre 16 e 68 anos, mais de 50 quilos e está bem de saúde. Não há necessidade de jejum.

(Com Estadão Conteúdo)

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