Após separação, gêmeas siamesas vão à escola pela primeira vez
As irmãs nasceram unidas pelo abdome e dividiam uma parte do intestino. Segundo os médicos, a chance de sobrevivência era de apenas 20%
Gêmeas siamesas britânicas que tinham apenas 20% de chances de sobreviver à operação de separação, segundo os médicos, estão se preparando para começar a estudar. Segundo informações da rede britânica BBC, Rosie e Ruby Formosa nasceram unidas pelo abdome e dividiam uma parte do intestino.
As meninas nasceram em 2012 no hospital da Universidade College of London, na Inglaterra, com um problema que atinge um em cada 200.000 nascimentos de crianças vivas. Horas depois do parto as irmãs foram levadas para o principal hospital infantil da capital britânica, o Great Ormond Street, onde foram submetidas à cirurgia de separação. O procedimento teve de ser feito com urgência pois havia um bloqueio do intestino das meninas.
A mãe, Angela Formosa, afirmou que as meninas, hoje com quatro anos de idade, estão “muito animadas” para começar a frequentar uma escola no sudeste de Londres a partir de setembro – início do ano letivo no Reino Unido. “Há quatro anos eu nem imaginava que isso iria acontecer. Quando eu estava grávida, não pensei que as veria no primeiro dia na escola. É incrível.”, contou à BBC.
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Ainda segundo a mãe, as gêmeas estão muito animadas para começar a escola. “O tempo voou, não acredito como tudo passou tão rápido. A irmã mais velha já está na escola, então elas mal podem esperar. Elas já conheceram a professora e adoraram. Estão ansiosas para começar a pintar, fazer bagunça, elas adoram ler. Elas são muito parecidas, são duas menininhas alegres, teimosas e muito determinadas – o que eu já sabia quando elas ainda estavam na minha barriga, por causa do modo como elas cresceram e sobreviveram”, disse.
Paolo De Coppi, cirurgião especializado em pediatria no hospital Great Ormond Street, também comemorou a ocasião. “Estamos muito felizes que Rosie e Ruby estejam indo para a escola agora em setembro. É sempre uma alegria testemunhar o progresso de pacientes e saber que eles estão atingindo novos marcos (em suas vidas). Isto torna nosso trabalho muito mais gratificante.”, afirmou De Coppi.