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"Falta punir os políticos. Os empresários corromperam e estão presos. Por que motivo os corrompidos não estão?" Evandro José Pinho da Silva Belém, PA

Por Da Redação Atualizado em 29 set 2017, 06h00 - Publicado em 29 set 2017, 06h00

Assuntos mais comentados

  • O general Mourão e a intervenção militar no Brasil
  • O artigo “Chegará a hora”, de J.R. Guzzo
  • A Lava-Jato e os poderosos de Brasília
  • “De mãos dadas com a inteligência artificial” (capa)
  • James Heckman (Entrevista)

Inteligência artificial

Sempre imaginamos que a tecnologia na forma de inteligência artificial viria para substituir o ser humano em atividades de grande periculosidade, altíssima precisão, refinamento técnico etc. Mas, em sua ilustração de capa, VEJA expõe uma mão robótica desempenhando uma função que deveria ser intrínseca ao ser humano: compartilhar carinho, ternura, aconchego e amor. Seria essa uma fronteira a ser transposta, como indaga a reportagem (“De mãos dadas com a inteligência artificial” , 27 de setembro)?
Marlo Vinicios Duarte Lemos
Joinville, SC

Quando Alberto Santos Dumont inventou o avião, não imaginava que o usariam para lançar bombas, e então cometeu suicídio. Se a inteligência artificial é uma visão futurística da nossa realidade, no aniversário de 100 anos da morte do pai da aviação (em julho de 2032) a própria humanidade estará literalmente se matando. Tome-se como exemplo o que acontece em 2017 nas redes sociais, com os comentários raivosos sobre racismo, intolerância religiosa, posição partidária e o preconceito/discriminação contra a população LGBT. A máquina já ganhou do ser humano no xadrez e colocará o ser humano no xadrez (atrás das grades). Estaremos presos com a inteligência artificial.
Waldomiro Tarcisio Padilha de Oliveira
Curitiba, PR

Com relação à reportagem sobre a inteligência artificial (IA), gostaria de desmistificar certos pontos: 1) as máquinas jamais terão sentimentos, pois são universais (no caso dos computadores, qualquer um pode simular qualquer outro) e objetivas, e os sentimentos são absolutamente individuais e subjetivos. Por exemplo, se uma pessoa come uma banana, ninguém consegue sentir o gosto que ela está sentindo nem apreciar ou não esse gosto como ela; 2) não sabemos o que é a inteligência e o pensar, de modo que não se pode fazer nenhuma especulação sobre os computadores suplantarem os seres humanos nessas atividades, a não ser que o conceito e a vivência que se tem de ambos sejam reduzidos a “ser inteligente é jogar bem xadrez”.
Valdemar W. Setzer
São Paulo, SP


General Mourão

Ninguém quer ver no Brasil novamente o que aconteceu de 1964 a 1985. Foram 21 anos de abusos, torturas, assassinatos, censura e desrespeito a direitos. Os saudosistas alegam que não havia corrupção. Havia. Só não podia ser denunciada. Mas ninguém quer ver o Brasil transformar-se numa Venezuela. Lá, o Exército aderiu à ditadura de Maduro e não cumpre sua função constitucional. Que nossas Forças Armadas se limitem às suas funções constitucionais, garantindo nossas instituições. E, quando essas já estiverem falidas e antes que a baderna se instale, que também cumpram suas funções constitucionais. Não queremos ser a Venezuela da vez. Ouvi e reouvi a fala do general Mourão. Mesmo o que li na reportagem “Derrubando o troço todo” (27 de setembro) não me faz crer que o general estivesse pregando uma intervenção militar, ainda que possa ser o que ele gostaria que acontecesse. O que disse foi: se a ação do Judiciário for ineficaz, ou se as instituições forem incapazes, os militares terão de “impor isso”. Que se evite “isso” até o último suspiro institucional. Depois disso… só “isso”.
Paulo Muro
Curitiba, PR


J.R. Guzzo

Em “Chegará a hora” (27 de setembro), J.R. Guzzo abordou com precisão o sentimento de revolta que aflige milhões de brasileiros. A elite, que deveria nortear os destinos do nosso país, foi apanhada em flagrante. Graças a Ministério Público, Polícia Federal e imprensa, hoje sabemos o que se tramava no calabouço dos palácios: conchavos escusos para pilhar o Erário. O general Mourão, ao externar seu ponto de vista, simplesmente chamou a atenção das instituições para o grave momento da vida nacional. Assim como na antiga Roma, o Exército não vai transpor o Rubicão; entretanto, continuará a guardar a nação das ameaças estrangeiras e, também, de si mesma.
Luiz Fernando Azevedo Garrido
Porto Alegre, RS

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J.R. Guzzo fez justiça ao general Mourão, que não disse nada mais que a verdade. Se as instituições nacionais, podres como estão, não solucionarem o problema criado por elas mesmas, alguém deverá formatar o país. Infelizmente os abutres de plantão estão gostando dessa situação, que serve para “sangrar” o atual governo (como um político expôs seu desejo) e dispersar as atenções do povo na Operação Lava-Jato. Uma técnica terrorista, como muitos deste governo e dos anteriores bem conhecem. Quando a dita esquerda esperneia com relação às palavras do general, podemos inferir que está gostando da situação criada.
Rogério Magalhães de Souza
Niterói, RJ


A Lava-Jato e os poderosos

Análise oportuna na reportagem “O muro que falta transpor” (27 de setembro). Falta punir os políticos. Os empresários corromperam e estão presos. Por que motivo os corrompidos não estão?
Evandro José Pinho da Silva
Belém, PA

A Operação Lava-Jato só estará completa se tivermos a instalação da Operação Lava-Toga. Aí, sim, a sociedade lhe dará 100% de credibilidade.
Renato Mendes Prestes
Águas Claras, DF


James Heckman

Parabenizo VEJA pela entrevista com o americano James Heckman (“O primeiro empurrão”, 27 de setembro), que abordou um assunto complexo do desenvolvimento humano, a capacidade linguística. Sua exposição é mais que precisa. É preciosa, porque destaca a importância do outro no processo de desenvolvimento individual que ocorre durante toda a vida.
Eny Toschi
Por e-mail

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Vamos seguir os conselhos e ideias do premiado James Heckman, pelo bem de nossas crianças e por melhorias no Brasil!

Cida M. dos Santos - Arapiraca, AL

Anitta e a “Cura Gay”

O juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho concedeu liminar que recupera a legitimidade do tratamento terapêutico a pessoas que desejam sanar suas angústias existenciais sob qualquer foco, inclusive quanto à sexualidade. Militantes como a cantora Anitta (Veja Essa, 27 de setembro) demonizaram o juiz por estar abrindo brecha para a tal cura gay, que qualquer pessoa com o mínimo de conhecimento sabe que não existe. Certamente, muitos não leram a liminar. É fato que muitas crianças foram vítimas de violência sexual e sofrem em silêncio esse trauma. Independentemente de rótulos e preconceitos, elas têm todo o direito de procurar ajuda profissional que as auxilie a recuperar e manter sua integridade física, mental e emocional. Impedir que se utilizem de tratamento psicoterapêutico revela-se mais uma violência contra esses sofridos pacientes.
José Renato Almeida
Salvador, BA


Madonna

Parece que a rebelde Madonna também amadureceu (“ ‘Serei rebelde até o fim’ ”, 27 de setembro). Suas declarações são de uma veterana da música mais madura e comedida, que tem, sobretudo, uma religiosidade ainda reprimida pela sua casca irascível. O tempo passa para todos…
Carlos Fabian Seixas de Oliveira
Campos dos Goytacazes (RJ), via tablet

 

Publicado em VEJA de 4 de outubro de 2017, edição nº 2550

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