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Temer diz não ter intenção de continuar na política após 2018

Em entrevista concedida à RedeTV!, o presidente disse: "Já cumpri meu papel" e também reafirmou o desejo de ver as reformas aprovadas

Por Da redação
Atualizado em 5 Maio 2017, 19h11 - Publicado em 5 Maio 2017, 12h37

O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou que não pretende continuar na vida política após terminar o mandato, em 2018. Ele também reforçou que não pretende concorrer a um novo mandato presidencial. “Aposentar-me nunca, jamais, mas eu não tenho intenção de continuar a atividade política, já cumpri meu papel”, afirmou em entrevista à RedeTV! gravada na última terça-feira e exibida na noite desta quinta.

Temer voltou a dizer que espera aprovar as reformas até o fim do mandato. “Só espero que as reformas deem certo e que não haja necessidade de pedirem para eu continuar”, disse.

O presidente afirmou ainda que acredita não ter errado durante seu mandato, que assumiu após o afastamento da petista Dilma Rousseff, em maio de 2016. “É possível que eu tenha errado aqui e acolá, mas não sinto que tenha errado”, disse. Temer falou que, se cometeu erros, foram acidentais e não propositais.

Renan: ‘idas e vindas’

Temer também comentou a relação do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) com o governo. Segundo o presidente, o comportamento de Renan se deve às preocupações do senador com Alagoas, sua base eleitoral. “Eu compreendo isso”, completou o presidente. “Primeiro minhas homenagens ao trabalho dele, mas, em segundo lugar, eu quero registrar que o Renan é de idas e vindas. Ele já foi muitas vezes e voltou. Eu estou esperando que ele volte”, afirmou.

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Quando perguntado se acredita que Renan voltará ao governo, Temer afirmou que “eu não descreio disso, não, eu acho que é possível que ele volte”. O presidente evitou se posicionar sobre uma saída de Renan da posição de líder do PMDB no Senado. Ele enfatizou que essa é uma decisão da bancada do partido.

Temer disse ainda que os próprios colegas de Renan não estão tranquilos com a conduta do líder. “Na verdade os senadores dizem ‘poxa, mas o governo é nosso, o governo é do PMDB’.”

(Com Estadão Conteúdo)

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