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Suíço nega ser operador da Odebrecht no petrolão

Empresário Bernardo Freiburghaus trocou 135 telefonemas com o diretor da empreiteira Rogério Araújo de 1º de julho de 2010 a 27 de fevereiro de 2013

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 jul 2015, 19h37

O empresário Bernardo Freiburghaus, apontado pelo Ministério Público como operador de propinas da Odebrecht no petrolão, negou ao juiz Sergio Moro ter atuado em irregularidades em favor da empreiteira e disse que a força-tarefa da Lava Jato promoveu uma “verdadeira criação mental” ao acusá-lo de atuar no esquema de desvio de dinheiro.

Moro abriu prazo para que a Odebrecht desse explicações sobre 135 telefonemas entre o diretor da empresa Rogério Araújo e Freiburghaus após a força-tarefa da Operação Lava Jato ter detectado que as datas das ligações, realizadas entre 1º de julho de 2010 e 27 de fevereiro de 2013, coincidem com transferências para contas secretas na Suíça do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. “O requerente não é operador de nada, nem de ninguém. As acusações formuladas são despropositadas, merecendo repúdio, por repousar em verdadeira criação mental da acusação, que vem dedicando ao requerente [Freiburghaus] uma função nos fatos em apuração completamente dissociada da realidade”, disse a defesa de Freiburghaus.

Sobre os telefonemas trocados com Araújo, além de pedir acesso a dados sobre as ligações, a defesa do empresário alega que as conversas com o executivo da Odebrecht são “naturais” porque Araújo mantinha investimentos em fundos distribuídos pela empresa Diagonal Investimentos Agente Autônomo de Investimentos Ltda., da qual Bernardo Freiburghaus era sócio. “Nada mais razoável, lógico e natural, que o requerente mantivesse contato frequente com seus clientes, analisando riscos, divulgando novos produtos, oportunizando aumentos de carteiras”, afirmou.

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