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Sucessora de Janot se reuniu com Temer às 22h, fora da agenda

Palácio do Planalto diz que foram discutidos os termos da posse de Raquel Dodge, que assumirá a PGR a partir de 18 de setembro

Por Da Redação
Atualizado em 9 ago 2017, 11h09 - Publicado em 9 ago 2017, 09h49

Raquel Dodge, sucessora de Rodrigo Janot na Procuradoria-Geral da República (PGR), se encontrou na noite de terça-feira com o presidente Michel Temer (PMDB), no Palácio do Jaburu. A reunião ocorreu por volta das 22 horas e não constava na agenda oficial do peemedebista.

O encontro ocorreu no mesmo dia em que a defesa de Temer pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspeição de Janot das investigações que envolvem o presidente. O advogado Antonio Claudio Mariz de Oliveira alegou que o PGR investiga o peemedebista por “motivação pessoal”, e que “já se tornou público e notório” que ele tem “extrapolado em muito os seus limites constitucionais e legais inerentes ao cargo que ocupa”.

Segundo a assessoria da presidência, o pedido para se encontrar com Temer partiu de Raquel Dodge, que tinha o interesse de discutir os termos de sua posse. Indicada por Temer, ela teve o nome aprovado pelo Senado para substituir Janot a partir do dia 18 de setembro. O mandato do atual PGR, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, vai até 17 de setembro.

Questionada sobre a ausência do encontro na agenda do presidente, a assessoria disse que Dodge requisitou a reunião quando Temer já se encontrava no Jaburu, após a conclusão de todos os compromissos oficiais da terça-feira.

Dodge corroborou a versão de Temer. “O presidente indagava sobre a data e o horário possível para a minha posse, pois precisa viajar para os Estados Unidos no dia 18 de setembro, segunda, para fazer a abertura da Assembleia Geral da ONU no dia 19. O mandato do PGR termina no dia 17, domingo”, afirmou.

Temer montou uma ofensiva contra Janot por conta das novas denúncias que a PGR prepara contra o presidente, desta vez por organização criminosa e obstrução à justiça — caso elas sejam feitas, também precisarão passar pelo crivo da Câmara. Na semana passada, os deputados rejeitaram dar prosseguimento à primeira acusação formal pelo crime de corrupção passiva.

(Com Estadão Conteúdo)

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