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Senador recorre a conselho do MP por apuração contra ex-procurador-geral

Pedro Taques afirmou que investigações da PF apontam que o contador de Carlinhos Cachoeira repassou R$ 160 mil ao escritório de Geraldo Brindeiro

Por Da Redação 25 Maio 2012, 16h39

Na esteira das denúncias envolvendo o esquema comandado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, o senador Pedro Taques (PDT-MT) encaminhou ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), órgão de controle externo do MP, um pedido de instauração de procedimento administrativo contra o ex-procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro.

Nesta quinta-feira, durante depoimentos da CPI do Cachoeira, Taques afirmou que investigações da Polícia Federal apontavam que o contador do bicheiro, Geovani Pereira da Silva, repassou, por meio de quatro transferências bancárias, cerca de 160 000 reais ao escritório de advocacia Morais, Castilho e Brindeiro.

A banca de advogados que recebeu os recursos do esquema de Cachoeira tem como um dos sócios o ex-procurador-geral da República Geraldo Brindeiro, que foi chefe do Ministério Público Federal durante o governo Fernando Henrique Cardoso. “É completamente equivocado pensarmos que, ao mesmo tempo em que membros do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e do Poder Judiciário se submetem a risco de morte para desempenharem suas atribuições constitucionais no combate ao crime organizado, outros membros possam receber, mesmo que indiretamente, remuneração do grupo criminoso”, disse Pedro Taques na representação apresentada ao CNMP.

“Lastreado na ética pública e sem fazer ilações antecipadas, é inarredável a apuração dos fatos pela corregedoria, com vistas a aquilatar a possível conduta antiética”, completou o parlamentar. As informações sobre os repasses de recursos ao escritório de advogados que tem Brindeiro como sócio constam do laudo de perícia criminal federal contábil financeiro, da Polícia Federal.

De acordo com o relato do parlamentar feito à CPI, as empresas-laranjas Alberto & Pantoja e Brava teriam recebido mais de 3 bilhões de reais da matriz da construtora Delta. Desse valor, cerca de 12 milhões de reais foram movimentados pelo diretor regional da empreiteira no Centro-Oeste, Cláudio Abreu. Parte do montante em poder de Abreu é que teria sido enviado ao escritório de Geraldo Brindeiro.

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