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Russomanno: Quem tem de explicar o Maluf é o Haddad

Candidato do PRB disse que não pediu nem recebeu dinheiro da Igreja Universal para a sua campanha a prefeito de São Paulo

Por Da Redação
30 ago 2012, 13h11

Filiado ao PP até o ano passado, o candidato do PRB à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, disse nesta quinta-feira que “quem tem de explicar” o vínculo com o deputado federal Paulo Maluf é o adversário Fernando Haddad (PT), a quem o líder pepista se aliou na campanha.

“A minha relação com Paulo Maluf é página virada na Justiça. Quem tem de explicar Paulo Maluf é o Haddad, que fez com ele uma coligação”, afirmou Russomanno em entrevista à rádio CBN. “Nunca tive absolutamente nada por parte dele. Sempre tive uma votação expressiva que fez a minha cadeira, independente de voto partidário. Fiz a legenda sozinho”, completou.

Russomanno chegou a brigar com Maluf na Justiça pelo direito de ser candidato a cargo majoritário pelo PP. Mas, em 2010, por conta da ameaça da Lei da Ficha Limpa, Maluf preferiu tentar a reeleição na Câmara dos Deputados e fez campanha para Russomanno na corrida ao governo de São Paulo.

Influência da igreja – Questionado sobre a influência da Igreja Universal do Reino de Deus na sua campanha, por conta da participação dos evangélicos no comando do PRB, Russomanno afirmou que não pediu e nem recebeu dinheiro da igreja na sua campanha.

“A Igreja Universal não deu um real para a minha campanha. Tenho apoio da Universal, como tenho apoio da Assembleia de Deus, da Igreja Católica, das mesquitas dos muçulmanos, dos judeus, dos budistas. Quero o apoio de todas as religiões. Financeiro, nenhum”, afirmou o candidato.

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Cavalo, galinha e zebra – Líder com 31% das intenções de voto, segundo o Datafolha, o candidato do PRB, com apenas 7% do tempo da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, conseguiu permanecer à frente de José Serra (PSDB), com 22%, e Fernando Haddad (PT), com 14%, que, juntos, têm metade do horário.

“Já fizeram um monte de prognóstico e nenhum deles se resultou em eficácia. Primeiro eu era o cavalo paraguaio, que não ia chegar no final da corrida. Depois virei voo de galinha, que não ia ao próximo puleiro. Depois que ia desidratar assim que saísse do programa de televisão. E, finalmente, me chamaram de zebra”, criticou.

Russomanno negou também que suas promessas de campanha sejam genéricase falou que pretende renegociar a dívida da prefeitura com o governo federal.

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