Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Raquel Dodge ao Senado: ‘Tenho preparo técnico e condição moral’

Em mensagem aos senadores que irão sabatiná-la, indicada por Temer para chefiar a PGR diz que se preparou para o cargo ao longo de toda a sua carreira

Por Da Redação
Atualizado em 12 jul 2017, 11h32 - Publicado em 3 jul 2017, 21h04

Indicada pelo presidente Michel Temer (PMDB) para chefiar a Procuradoria-Geral da República (PGR), a subprocuradora Raquel Dodge enviou mensagem aos senadores na qual afirma ter se “preparado ao longo de toda a sua carreira” para assumir o cargo. Ela será sabatinada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa no próximo dia 12.

No texto, Raquel faz uma apresentação da sua experiência no Ministério Público Federal, com destaque para a atuação na área criminal. “Após quase 30 anos de atuação no Ministério Público Federal, estive sob a observação cotidiana dos que integram a instituição, assim como de membros do Poder Judiciário e da sociedade civil, desempenhando diversas funções constitucionais próprias do Ministério Público, tanto na defesa de direitos humanos como na área criminal”, afirma.

A subprocuradora também rebate questionamentos sobre a sua escolha ao citar a lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). “Invoco o testemunho dos procuradores da República que elegeram-me para integrar a lista tríplice como demonstração de que tenho preparo técnico e condição moral para assumir esta função“, diz.

Raquel Dodge foi a segunda mais votada na lista, atrás do vice-procurador-geral eleitoral Nicolao Dino, nome apoiado pelo atual procurador-geral, Rodrigo Janot. Dentro do Ministério Público Federal, Raquel é considerada uma opositora a Janot.

Continua após a publicidade

Aos senadores, a subprocuradora diz ter vasta experiência na área criminal, citando sua atuação junto ao Superior Tribunal de Justiça desde 2008. Raquel ainda cita casos de destaque em que atuou, como a investigação contra o ex-deputado federal Hildebrando Paschoal, acusado de comandar um esquadrão da morte no Acre, e a Operação Caixa de Pandora, que levou à prisão o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda.

Trâmite

O relator da indicação na CCJ será o senador Roberto Rocha (PSB-MA), que na semana passada já indicou que emitirá um parecer favorável. A previsão é que ele apresente o texto na próxima quarta-feira e a sabatina ocorra no dia 12. A votação no plenário pode acontecer no mesmo dia.

A oposição, no entanto, vai tentar adiar a sabatina. No entendimento de petistas, não há a necessidade de se votar já a indicação, uma vez que o mandato de Janot vai até setembro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.