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Randolfe vai ao STF para garantir suspensão de Aécio

Senador da Rede alega que Mesa Diretora do Senado pode repetir precedente usado por Renan para que tucano permaneça no exercício do mandato

Por Guilherme Venaglia
21 Maio 2017, 17h54

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou neste domingo junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) um mandado de segurança para impedir uma suposta manobra da Mesa Diretora do Senado a favor do senador Aécio Neves (PSDB-MG). No sábado, a coluna da jornalista Mônica Bergamo, no jornal Folha de S.Paulo, havia noticiado a articulação para que o Congresso desobedecesse a decisão do ministro Edson Fachin e mantivesse o tucano no exercício dos direitos políticos.

Gravado em conversas com o empresário Joesley Batista, do grupo JBS, a quem pede dinheiro e discute estratégias para barrar o avanço da Operação Lava Jato, Aécio foi afastado das atividades legislativas pelo magistrado. Para Randolfe, o tucano deve “muitas explicações” e não tem condições de exercer o mandato de senador. “O material que há contra ele é muito forte. Tanto é forte que a Procuradoria-Geral da República chegou a pedir que fosse preso”, afirmou a VEJA.

Na peça, o senador da Rede pede que o Supremo garanta o cumprimento da medida. “O mandado de segurança que pedi é preventivo, depois da movimentação da Mesa do Senado”, explicou. O precedente que seria utilizado para manter Aécio Neves como senador é o mesmo que foi utilizado para garantir que o então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não tivesse que deixar o comando da Casa em dezembro do ano passado. “Na época, alegou-se a autonomia do legislativo e a Mesa transformou a questão em um conflito institucional.”

Cassação

Foi também Randolfe Rodrigues quem pediu ao Senado a abertura de um processo de cassação contra o ex-presidente do PSDB. No entanto, o Conselho de Ética, renovado a cada dois anos, não está instalado para o biênio 2017-2018, o que atrasa o andamento do processo contra o tucano.

“O que nós defendemos é a instalação do Conselho, para que possamos deliberar sobre a situação dele”, argumentou o senador. A instalação do órgão, que serve para fiscalizar a conduta dos parlamentares, depende de um acordo entre o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) e dos líderes de partidos.

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