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PT fica com o comando da CPI dos transportes em São Paulo

Com maioria folgada, base do prefeito Haddad aprovou proposta de última hora apresentada por vereador petista

Por Da Redação
27 jun 2013, 16h54

Com maioria folgada, a base do prefeito Fernando Haddad (PT) conseguiu assegurar nesta quinta-feira a aprovação de uma CPI dos transportes controlada por petistas e partidos aliados. Outra proposta semelhante, lançada pela oposição, foi derrotada.

Incialmente refratário à ideia de uma comissão sobre o assunto, o governo paulistano finalmente resolveu aceitar a criação desde que a CPI fosse de acordo com seus termos – ou seja, com um petista na presidência e um relator “moderado”. Na quarta-feira, o vereador petista Paulo Fiorilo apresentou uma proposta de última hora para contrabalancear com o projeto do oposicionista Ricardo Young (PPS), que contava com 25 assinaturas. A criação de uma CPI foi aprovada na quarta-feira. Faltava ainda decidir qual das propostas seria a escolhida.

No final, prevaleceu a proposta de Fiorilo, que passou com 40 votos. Resignado, Young disse achar melhor “uma CPI do que nenhuma”.

“Mas há um sinal amarelo para vermelho aceso. Se o governo quisesse total transparência nas investigações não correria de última hora para lançar uma proposta de CPI com um escopo tão restrito quanto a apresentada pelo vereador Fiorilo”, disse.

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Defesa – Já o petista Fiorilo disse que a CPI não deve ser chapa branca. “Não tem CPI do governo. CPI é um instrumento do Legislativo, não é chapa branca nem chapa preta, vai apenas cumprir seu papel. A minha proposta é discutir as planilhas [de gastos da prefeitura com as empresas de ônibus], vão ser feitas alterações de acordo com o que for apontado no final da CPI”, disse o vereador em entrevista à TV Câmara Municipal.

De acordo com o Regimento da Casa, a presidência da CPI vai ficar com o próprio Fiorilo. Os outros membros da CPI foram escolhidos pelo critério da proporcionalidade das bancadas. São eles: Floriano Pesaro (PSDB), Edir Sales (PSD), Milton Leite (DEM), Dalton Silvano (PV), Adilson Amadeu (PTB) e Nelo Rodolfo (PMDB). De acordo com o regimento da casa, presidência é concedida ao proponente da comissão, no caso, o vereador petista. A relatoria deve ficar com Milton Leite (DEM).

Além das propostas de Fiorilo e Young, havia um terceiro pedido apresentado pelo vereador Paulo Frange (PTB), protocolado em fevereiro. Antes da sessão desta quinta-feira, entretanto, Frange anunciou a retirada das sua proposta, em benefício da do petista Fiorilo.

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