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PSDB pode sair do governo a qualquer momento, diz Alckmin

Governador de São Paulo ressaltou que legenda acompanha crise dia a dia e que aguarda com 'confiança e serenidade' decisão sobre prisão de Aécio

Por Da Redação
Atualizado em 19 jun 2017, 18h39 - Publicado em 19 jun 2017, 15h34

Em mais uma declaração sobre a crise política que afeta o governo do presidente Michel Temer (PMDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que o PSDB está acompanhando a crise dia a dia e que pode sair da base do governo “a qualquer momento”. “Sair é deixar de ter ministério, o que, aliás, eu acho completamente secundário. Quando houve o impeachment, fui contra o PSDB ocupar ministérios, sempre fui. Não deveria ter entrado, indicando ministros – mas a maioria decidiu entrar”, explicou.

Na véspera da apreciação, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), do pedido de prisão contra o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), Alckmin afirmou que o partido tem que aguardar a decisão da Justiça contra seu presidente com “confiança e serenidade” e voltou a dizer que o importante agora é a aprovação das reformas. “É o que temos defendido. A reforma trabalhista, que vai estimular emprego e diminuir a informalidade, deve estar aprovada até o final do mês. […] A reforma previdenciária, logo logo vamos saber o seu destino. É mais difícil porque é uma PEC [Proposta de Emenda à Constituição]”.

De acordo com o governador, há três correntes diferentes dentro do partido, sendo a sua mais moderada entre aqueles “que querem sair imediatamente” e outros “que, assim como um casamento, é até que a morte separe”. Ele voltou a dizer que o compromisso “não é com o governo”, mas com a melhora da economia brasileira.

Aécio

Sobre a situação de Aécio Neves, Geraldo Alckmin defendeu que a sigla deve esperar a definição do STF, permitindo que o senador afastado tenha a oportunidade de se defender. “Tem que investigar, punir quem é culpado, inocentar quem é inocente. Mas o Brasil precisa continuar funcionando”, disse o governador.

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Questionado se Aécio teria condições de permanecer no cargo de presidente do PSDB caso seja preso, o governador ressaltou que ele já está afastado da função, atualmente sob o comando interino do também senador Tasso Jereissati (CE). Na semana passada, Geraldo Alckmin defendeu que o partido antecipe a convocação de uma convenção para escolher um novo presidente definitivo e renovar a sua executiva nacional. Segundo ele, a medida seria legítima porque o estatuto tucano não previa a prorrogação do mandato de um presidente, que é a situação atual de Aécio.

(Com Estadão Conteúdo)

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