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Procurador disse não temos prova, mas convicção? Não é bem assim

Confira trechos do pronunciamento dos membros do MP que derrubam a frase que tomou a internet

Por Da redação
Atualizado em 15 set 2016, 15h30 - Publicado em 15 set 2016, 15h30

Atribuída ao procurador Deltan Dallagnol, que apresentou na quarta-feira denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a frase “não temos prova, mas temos convicção” se tornou mantra de petistas e grupos de esquerda que saíram em defesa do ex-presidente nas redes sociais. Foi citada, inclusive, no discurso de Lula nesta quinta. Ocorre, porém, que Dallagnol não proferiu a afirmação. A frase que viralizou é, na verdade, uma junção descontextualizada das falas de dois procuradores (confira nos vídeos abaixo).

 

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Em um primeiro momento, o procurador Deltan Dallagnol fala em ‘convicção’ ao explicar as conclusões do MPF.”Provas são pedaços da realidade, que geram convicção sobre um determinado fato ou hipótese. Todas essas informações e todas essas provas analisadas como num quebra-cabeça permitem formar seguramente, formar seguramente a figura de Lula no comando do esquema criminoso identificado na Lava Jato”, disse ele durante a coletiva.

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Em seguida, o procurador Robson Henrique Pozzobon fala em ‘provas cabais’. “Precisamos dizer desde já que, em se tratando da lavagem de dinheiro, ou seja, em se tratando de uma tentativa de manter as aparências de licitude, não teremos aqui provas cabais de que Lula é o efetivo proprietário no papel do apartamento, pois justamente o fato de ele não figurar como proprietário do tríplex, da cobertura em Guarujá é uma forma de ocultação, dissimulação da verdadeira propriedade”, afirma o procurador.

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