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PMDB é o novo desafiante do petismo em Rio Branco

Das três capitais que o PT ainda governa no país, o partido resiste com chances reais de vitória apenas na cidade

Por Felipe Frazão Atualizado em 23 ago 2016, 16h54 - Publicado em 23 ago 2016, 12h53

Das três capitais que o PT ainda governa no país, o partido resiste com chances reais de vitória apenas em Rio Branco (AC), onde impera o comando político do governador Tião Viana e seu irmão, o vice-presidente do Senado, Jorge Viana. E a legenda que desponta no início da campanha com alguma capacidade de rivalizar com o domínio petista é o PMDB do presidente interino Michel Temer.

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A última pesquisa eleitoral registrada em Rio Branco, realizada no fim de maio e divulgada pela TV Gazeta, apontava o prefeito petista Marcus Alexandre com 40,7%, em primeiro lugar. A ameaça mais próxima era a deputada estadual peemedebista Eliane Sinhasique com 21,8% de intenção de voto.

Com apoio irrestrito do clã Viana, que venceu as eleições estaduais em 1998 e nunca mais se desalojou do Palácio Rio Branco, Marcus Alexandre montou uma coligação com quinze partidos, a mais ampla de todas, apesar do desgaste do PT, do desmantelamento do governo Dilma Rousseff, sua aliada, e das explicações que o próprio prefeito tem de dar à Justiça. O nome dele consta como indiciado em quatro inquéritos por peculato, quadrilha, crimes contra a lei de licitações e emprego irregular de verbas públicas.

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O ímpeto dos Viana em ajudar Marcus Alexandre, em 2012, rendeu-lhes uma ação de investigação judicial eleitoral por abuso de poder político, ofensiva que poderia levar à perda do mandato. O Ministério Público acusou o governo do Estado de conceder títulos de uso de terra a 558 famílias pobres da cidade, em evento público, com intuito de beneficiar a campanha do atual prefeito. Mas a Justiça Eleitoral rejeitou a ação.

De outro lado, a deputada e radialista Eliane, que liderou a oposição ao governo Viana na Assembleia Legislativa, conseguiu as bênçãos de Temer pessoalmente para construir sua candidatura. Formou uma coligação do PMDB com mais seis partidos – cinco detêm ministérios no governo Temer: PTB, PPS, DEM, PP e PSD, respectivamente, dos senadores Gladson Cameli e Sergio Petecão.

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A oposição só não ficou unida porque o PSDB aliou-se ao PR com a vaga de vice na chapa do vereador Raimundo Vaz – fato que a peemedebista credita também à interferência do Palácio Rio Branco para enfraquecer os adversários. O PSDB acabou por desistir da candidatura do neotucano Francideudo Costa, egresso do PV, e tampouco aceitou apoiar o sempre candidato Tião Bocalom, do DEM.

Na última década, Bocalom era o nome da oposição contra o clã Viana. Rivalizou com o PT nas últimas cinco campanhas majoritárias, seja ao governo do Estado ou a prefeitura de Rio Branco. Mas ele ficou isolado depois de migrar do PSDB para o DEM. E, mesmo insatisfeito com a montagem da chapa de vereadores, desistiu de buscar a revanche contra Marcus Alexandre para apoiar Eliane.

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Presidenciável nas duas últimas eleições, a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva também fincou bandeira na disputa local. Mariana foi pessoalmente a seu Estado lançar a candidatura própria da Rede Sustentabilidade, partido que disputará sua primeiro teste nas urnas depois de obter o registro. A chapa pura da Rede será formada por dois jovens, o assistente social Carlos Gomes, de 27 anos, e o advogado Gabriel Santos, de 22 anos.

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