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Para Temer, novo inquérito é ‘contaminado por inverdades’

Defesa do presidente enviou petição ao ministro Luís Roberto Barroso, que determinou hoje abertura de investigação sobre Decreto dos Portos

Por Da redação
Atualizado em 12 set 2017, 21h41 - Publicado em 12 set 2017, 21h37

Depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinar a abertura de inquérito para investigar suposto favorecimento à empresa de terminais portuários Rodrimar S/A pelo governo do presidente Michel Temer, por meio do Decreto dos Portos, a defesa do peemedebista enviou petição a Barroso em que afirma que os autos estão “contaminados por inverdades”. A investigação, aberta a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai apurar possíveis crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção passiva.

“As alegações aduzidas nos presentes autos, no que diz respeito ao sr. presidente da República, estão contaminadas por inverdades e distorções maliciosas da realidade, visando o enfraquecimento de seu governo, a instabilidade das instituições e da própria sociedade brasileira”, afirma o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira.

O advogado ainda destaca que “para a surpresa do sr. presidente, seu nome foi, mais uma vez, envolvido em alegações falaciosas e descabidas”. “É absolutamente impertinente a conclusão de que informações foram veiculadas à terceiros, objetivando a captação de recursos ilícitos para seu proveito por parte de funcionários de seu próprio governo”, argumenta o defensor.

Também serão investigados o ex-deputado federal e ex-assessor presidencial Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), além do dono e presidente da Rodrimar, Antônio Celso Grecco, e do executivo Rodrimar Ricardo Conrado Mesquita. A empresa opera no Porto de Santos, tradicional área de influência política de Temer.

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A necessidade de uma investigação sobre a edição do Decreto dos Portos foi inicialmente apontada pelo procurador em junho, quando a PGR enviou ao Tribunal a denúncia contra o peemedebista por corrupção passiva. Analisando o que foi informado por Janot, Barroso entendeu que há “elementos suficientes para instauração e inquérito”.

“Os elementos colhidos revelam que Rodrigo Rocha Loures, homem sabidamente da confiança do presidente da República, menciona pessoas que poderiam ser intermediárias de repasses ilícitos para o próprio Presidente da República, em troca da edição de ato normativo de específico interesse de determinada empresa, no caso, a Rodrimar S/A”, assinalou o ministro.

(com Estadão Conteúdo)

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