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O discurso do candidato: o que falam os postulantes à Presidência

VEJA analisa falas públicas de Lula, Bolsonaro, Alckmin, Ciro e Doria e mostra as ideias e propostas que eles têm divulgado no início da corrida ao Planalto

Por Guilherme Venaglia, João Pedroso de Campos, Bianca Lemos, Mateus Feitosa e Ricardo Chapola
Atualizado em 10 nov 2017, 16h33 - Publicado em 10 nov 2017, 06h00

A menos de um mês da eleição de 2018, cinco candidatos já estão em aberta pré-campanha para substituir Michel Temer (PMDB) na Presidência da República – Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PSC), Geraldo Alckmin (PSDB), João Doria (PSDB) e Ciro Gomes (PDT).

Seja em cerimônias fechadas – como nas entregas de títulos de cidadão que o prefeito paulistano tem recebido pelo Brasil, sempre um pretexto para um ato político-eleitoral – ou em eventos em locais públicos e abertos – quase comícios, no caso do petista e suas caravanas -, os cinco já testam suas ideias e suas propostas para a corrida ao Palácio do Planalto.

Mas, afinal, do que estão falando esses pré-candidatos? VEJA ouviu três discursos de cada um deles em eventos que tiveram algum cunho eleitoral, nos quais eles apresentaram suas visões de país, como enxergam o atual quadro político, social e econômico e o que defendem para tirar o Brasil da crise.  Com base em seus discursos, a reportagem montou uma “nuvem” com as palavras relevantes mais pronunciadas pelos pré-candidatos.


LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA (PT)

Lula discursa no centro do Rio de Janeiro (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

Sem depender somente de sua vontade para ser candidato – é réu em seis processos na Justiça -, o ex-presidente Lula é o que tem feito a pregação mais ostensiva pelo país. Em duas caravanas, ele percorreu nos últimos meses 12 cidades em Minas Gerais e outras 28 em nove estados do Nordeste defendendo os legados de seu governo, se defendendo das acusações judiciais e apresentando o que seria o seu terceiro mandato na Presidência.

Lula usa com frequência o que considera feitos do seu governo e de sua sucessora, Dilma Rousseff (PT), para devolver o orgulho aos petistas. Cita programas sociais como o Bolsa Família, o ProUni e o Minha Casa, Minha Vida, a geração de 22 milhões de empregos, as políticas de reajuste do salário mínimo e de crédito ao consumidor, o pagamento da dívida de 16 bilhões de dólares do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o “respeito” que o país teria adquirido das potências internacionais. Uma figura comum nos discursos do petista para ilustrar a ascensão social durante seus governos é a do pobre que passa a viajar de avião: “ninguém mais queria ir pra Bahia, pro Sergipe, pro Piauí, pro Maranhão de ônibus”.

As palavras relevantes mais usadas por Lula em seus discursos  (Arte/VEJA.com)

A partir deste ponto, Lula costuma enveredar para outro tema que esgrime com frequência: a oposição entre as “elites” e os “pobres”, a “casa grande” e a “senzala”, “nós” e “eles”. Ao defender que os investimentos em educação são “os mais importantes”, por exemplo, o petista diz que, graças à elite brasileira, o país demorou a abolir a escravidão, a declarar a independência e a inaugurar a primeira universidade. Ele tem na ponta da língua os anos em que países como Argentina, Peru, Colômbia, Uruguai, Paraguai e República Dominicana abriram suas primeiras instituições de ensino superior, todas antes do Brasil.

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Sobre as acusações, diz ser alvo de “mentiras” e “sacanagens” da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, reitera várias vezes a sua inocência e diz que eleição sem ele “é fraude”. Ele relata com frequência o dia em que agentes da PF, com “máquinas penduradas no pescoço”, fizeram buscas em sua casa, em São Bernardo do Campo, e reviraram até seu colchão. Também costuma afirmar que aguarda um pedido de desculpas do juiz Sergio Moro.

Outro tema recorrente é a defesa do PT e a aposta na recuperação da credibilidade da legenda, abalada pela Operação Lava Jato. “O PT é indestrutível” e o “único partido que funciona no país”, afirma ele, que se diz “cansado” de ouvir “ladrão”, “corrupto”, “vagabundo” e “canalha” criticarem e fazerem a sigla de “bucha de canhão”.

Embora propague a tese de que o impeachment de Dilma foi um “golpe”, Lula não inclui Temer entre seus principais alvos. Nos discursos analisados pela reportagem, o nome do presidente não foi citado uma vez sequer. Os ataques ao governo têm sido direcionados à venda de “ativos brasileiros”, à “destruição“ de investimentos sociais e às reformas trabalhista e da Previdência.

Por outro lado, a imprensa é frequentemente desancada pelo ex-presidente, em especial a Rede Globo. Em evento do PT, no dia 21 de outubro, Lula anunciou a seus “adversários” que “se preparem”, porque ele vai promover “a regulação dos meios de comunicação neste país”.

Caso consiga concorrer ao Planalto, Lula está decidido a deixar de lado alguns dos postulados da “Carta ao Povo Brasileiro”, que tornou seu nome palatável junto ao mercado financeiro nas eleições de 2002. “Eu não quero que banqueiro vote em mim. Eu não vou pedir voto pra mercado”, afirmou, em um ato do PT em Guarulhos, em 17 de outubro.

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Os planos dele para estimular a economia passam por “fazer investimento, gerar emprego e distribuição de renda”. Ele defende o “fortalecimento” de bancos estatais e a concessão de crédito para o consumo. “Quem faz a economia crescer é a capacidade de compra do povo.”

Sobre o que o Lula tem falado:

  • É alvo de “mentiras” e “sacanagens” na Operação Lava Jato
  • Militância do PT deve ter orgulho do partido, que é “indestrutível”
  • Exalta feitos econômicos e sociais de seus governos
  • Diz que os meios de comunicação devem ser “regulados”
  • Prega que a retomada da economia passa pelo crédito ao consumo, geração de emprego e distribuição de renda

JAIR BOLSONARO (PSC)

Jair Bolsonaro faz selfie com simpatizantes (Antônio Cocero/PhotoPress/Estadão Conteúdo)

Segundo colocado nas pesquisas presidenciais mais recentes, atrás apenas de Lula, o deputado federal é também o segundo em peregrinações pelo país, discursando quase sempre em eventos com muitos jovens, como palestras em universidades, e para um público que o acompanha e o defende com dedicação nas redes sociais.

O discurso do capitão da reserva do Exército é bem conhecido: nacionalismo, patriotismo, crítica aos “bandidos” e aos direitos humanos e posições polêmicas em temas espinhosos como homossexualidade, ideologia de gênero, distribuição de renda e desarmamento.

Bolsonaro repete inúmeras vezes a ideia de um país mais unido, nos moldes americanos de patriotismo. “É a segunda vez que eu venho aos Estados Unidos e fico orgulhoso em ver na casa das pessoas a bandeira do país. Essa bandeira da qual o povo se orgulha, e nós temos que voltar a nos orgulharmos da nossa também”, afirmou em um evento em 8 de outubro deste ano, no próprio Estados Unidos, em sua primeira viagem internacional como pré-candidato.

As palavras mais relevantes usadas por Bolsonaro em seus discursos (Arte/VEJA.com)

Sobre potências internacionais, outra que ele lembra com frequência é a China, a quem acusa, entre outras coisas, de estar interessada na compra de estatais brasileiras, o que para ele seria uma aberração. “O que é privatizar? É pegar o que é do estado e passar para a frente. Se você quer passar para a frente para empresas brasileiras, 100% brasileiras, até tudo bem. Agora, quem está comprando muita coisa no Brasil é a China”, disse.

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“A China já domina 60% das linhas de transmissão no Brasil. Eles têm montanhas de dinheiro, estão comprando muita coisa no Brasil, entre elas, o nosso subsolo (…). Agora, eles querem ampliar a venda de terras agricultáveis, quem vai comprar isso aí? Em grande parte, a China (…). Você mora aqui [no Brasil], mas quem decide o que você vai comer é a China, porque a segurança alimentar vai estar nas mãos deles. Você está aqui, mas quem vai decidir o preço da energia elétrica, importante em qualquer lugar do mundo, serão as estatais ou empresas de fora do Brasil. Vocês acham que eles vão estar preocupados com o nosso crescimento?”, diz.

Bolsonaro também costuma atacar bastante o PT, principalmente militantes ligados a direitos humanos, como a deputada federal Maria do Rosário (RS). “A corrupção não começou no PT, o PT apenas institucionalizou, passou a fazer da corrupção a sua plataforma política”, disse.

Pautas ligadas a direitos humanos, aliás, são sempre atacadas nos seus discursos. “Eu tenho uma filha de seis anos. Se uma professora ou professor começar a falar para ela que ela tem que beijar a Mariazinha para saber se gosta de menina ou menino, eu vou com as quatro patas no pescoço dessa canalha, não tem que entrar na Justiça não, tem que arrebentar com essa canalha, o que eles querem é legalizar a pedofilia”, afirmou.

Em relação à criminalidade, ele também defende endurecimento da ação policial e menos direitos humanos. “E o policial no Rio? Por que está morrendo? Porque ele demora a reagir, porque ele sabe que se que atirar, vai para a cadeia, se não atirar, ele vai para o cemitério. Enquanto ele decide o que fazer, nessa fração de segundos, o cara mata.”

Também critica movimentos como os de sem-teto e sem-terra e defende a propriedade privada. ‘Nós temos atualmente, no estado de Mato Grosso do Sul, cinco proprietários de fazendas presos porque mais de cem fazendas foram invadidas por índios. Eles, que têm apoio do MST, MTST, invadiram. Em uma dessas invasões, o fazendeiro reagiu, foi surpreendido em casa e reagiu. Matou um índio, feriu outro. O que a Justiça fez? Prendeu aquele fazendeiro e seus quatro vizinhos, estão todos presos. E a mídia lá diz o que? Essa mídia canalha diz que a reação do fazendeiro foi desproporcional. Nós temos que mudar isso aí.”

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Bolsonaro adota discurso conservador em temas morais – cita a família, Deus, a moral e os bons costumes com frequência. “Esse pessoal do PSOL que defende essas porcarias de ataque à família brasileira de levar a sexualização para as nossas crianças. Nossas crianças são os bens mais sagrados que nós temos. A criança tem que ser respeitada em sala de aula, não tem que ficar aprendendo essa porcaria de ideologia de gênero. A criança tem um ‘piu-piu’ e esses vagabundos falam que ela pode ser uma mulher no futuro. Pode o cacete!”

Também se mostra um defensor do cristianismo e de outras religiões tradicionais, como o judaísmo. “A questão religiosa também, cada um que tenha sua crença, acredite no que quiser, ou não acredite em nada, mas nós temos que respeitar a religião do próximo. A nossa tradição aqui, a nossa cultura é judaico-cristã.”

E critica a chegada de imigrantes ao Brasil. “Aprovaram uma nova lei de imigração, transformou o Brasil em um país sem fronteira. Um país da casa da mãe Joana.”

Em um dos discursos, o pré-candidato destacou “o mar de corrupção do cenário político nacional” e a capacidade de crescimento do país e acrescentou que o próximo presidente “não pode tudo, mas pode muito”.  “Não vou ser o salvador da pátria, apesar do meu nome ser Jair Messias Bolsonaro. Sou João ou Maria como vocês, um brasileiro que acredita em sua pátria e teve seu caráter formado em dezessete anos servindo nosso Exército”.

Sobre o que Jair Bolsonaro tem falado:

  • Porte de arma a civis
  • Código Penal mais severo
  • Rigor na punição a corruptos
  • Fim de direitos humanos para criminosos
  • Controle da exploração de riquezas minerais
  • Críticas ao apetite da China por empresas brasileiras
  • Valorização do Exército e da Polícia Militar
  • Restrição à entrada de imigrantes no país
  • Incentivo ao patriotismo
  • Proteção da propriedade privada
  • Defesa da família tradicional brasileira, sem ideologia de gênero

GERALDO ALCKMIN (PSDB)

Geraldo Alckmin e o senador Agripino Maia (DEM-RN) na manifestação
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) (Bruno Poletti/Folhapress)

Provável candidato do PSDB à Presidência da República, o governador Geraldo Alckmin tem abordado temas de abrangência nacional em discursos que faz durante seus compromissos oficiais. Em três discursos do tucano analisados por VEJA, Alckmin admitiu que quer ser candidato e disse estar mais maduro. O governador disputou a Presidência em 2006 e perdeu para Lula no segundo turno.   Essas declarações foram dadas no mesmo período em que o tucano iniciou sua pré-campanha na internet. Com patrocínio do diretório estadual do PSDB, Alckmin começou uma ofensiva para nacionalizar a pré-candidatura em um movimento cujo mote é “preparadoparaoBrasil”.

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“Eu quero, sim, ser candidato, mas não depende de mim, depende do coletivo, depende do partido. Eu me preparo permanentemente, o Brasil é um continente”, afirmou Alckmin no dia 4 de setembro, durante o evento Fórum Exame, quando disse também ter amadurecido depois que disputou a eleição com Lula em 2006.

De política fiscal à defesa do modelo parlamentarista de governo, Alckmin tem transitado por temas que não ficam restritos apenas ao Estado que governa. Ao falar de medidas de austeridade com gastos da administração estadual em encontro com vereadores, no dia 9 de outubro, o tucano aplica o raciocínio ao panorama nacional. “Primeiro, o Brasil precisa voltar a crescer, porque, se não voltar a crescer, você corta, corta, corta, corta e morre na praia, tem um limite”, disse Alckmin, após comentar a extinção de fundações e autarquias da administração, que “não eram mais necessárias”. “Aliás, se pudesse deixar uma mensagem para todos, a primeira mensagem que eu deixaria é a austeridade. O país precisa voltar a crescer. O Brasil é um país vocacionado para crescer.”

Palavras relevantes mais usadas por Alckmin em seus discursos (Arte/VEJA.com)

Em discurso de 11 de outubro, Alckmin destacou o tema “emprego” em seu discurso. “Para crescer, precisa ter emprego. Abrir estradas é abrir progresso, emprego, renda”, afirmou o tucano durante a entrega das obras da rodovia SP-225, em Piratininga, interior paulista. “ O Brasil tem um grande programa de rodovias, aeroportos, ferrovias, portos, metrô. É emprego na veia. Emprego direto, né? Construção civil gera muito emprego. Saneamento básico, água e esgoto, saneamento básico… Muito emprego também. A gente fica muito feliz.”

Sobre o que Geraldo Alckmin tem falado:

  • Geração de empregos por meio do investimento em obras
  • Relativiza a questão da privatização; defende apenas se ela gerar emprego
  • Aplicação de políticas de austeridade econômica
  • Implantação de um ajuste fiscal
  • Elaboração de um novo pacto federativo
  • Defende o parlamentarismo como forma de governo

CIRO GOMES (PDT)

O ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes, em evento do PDT em Porto Alegre (Evandro Leal/Divulgação)

O ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem priorizado em seus discursos a defesa da reestruturação do modelo econômico brasileiro. Segundo ele, o problema estrutural do país é de natureza econômica e, uma vez tratada essa questão, o Brasil poderá prosperar em todas as vias.

Sempre abordando a história econômica brasileira, ele argumenta que o país conseguiu, da década de 1930 aos anos 80, sair de baixo e se tornar a 15° economia industrial do planeta. Desde então, entretanto, após a morte do que ele chama de “velho modelo econômico”, o país se encontra estagnado, algo que ele atribui à falta de desenvolvimento tecnológico e aos altos custos de juros e dívidas externas.

Palavras relevantes mais usadas por Ciro em seus discursos (Arte/VEJA.com)

O que falta no Brasil, segundo Ciro, não é dinheiro e sim um projeto nacional de desenvolvimento. Para ele, o país vive o maior colapso de empresas, com mais de 13 milhões de desempregados e 7 milhões que trabalham em condições precárias.

Em relação à política, diz que se recusa a separar os brasileiros entre “coxinhas” e “mortadelas”, algo que para ele é fonte de um maniqueísmo bipartidário que só colabora para o aumento da violência e a banalização das discussões políticas. Para ele, é necessário unir o país.

Apesar de ser bastante crítico em relação à gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Ciro sempre critica o impeachment, que ele classifica como golpe. Para ele, o país teve o maior período democrático, sob o ponto de vista do direito de votar, que foi encerrado com a derrubada da petista.

Sobre o que Ciro Gomes tem falado:

  • Economia
  • Desemprego
  • Impeachment de Dilma
  • Crise politica
  • Privatizações

JOÃO DORIA (PSDB)

Expo Cristã 2017 - O prefeito João Doria
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) (Paulo Lopes/Futura Press/Folhapress)

Criticado por sua intensa agenda de viagens, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), tem discursado em geral para plateias formadas por empresários e investidores. Nos três discursos analisados por VEJA, mereceram destaque os seus projetos para desestatização, concessões e privatizações de equipamentos públicos e desburocratização para o empreendedorismo.

O tucano fala também de algumas vitrines da sua administração na prefeitura, em especial do programa Corujão da Saúde, realizado neste ano em São Paulo com a disponibilização de horários pouco utilizados nos hospitais privados para zerar a fila de exames na rede pública. O Corujão é defendido por ele como um exemplo de projeto para parcerias público-privadas.

Palavras mais relevantes usadas por Doria em seus discursos (Arte/VEJA.com)

A palestra-padrão do prefeito de São Paulo começa geralmente pelo seu sucesso na campanha de 2016 e as justificativas para a entrada na vida pública, motivada, segundo ele, por ser “um brasileiro muito apaixonado pelo Brasil”. Ele comenta também o episódio de uma resposta que deu ao ex-presidente Lula [chamado de ‘Luiz Inácio Mentiroso da Silva’], quando ouviu do petista que “nunca tinha trabalhado” e gravou um vídeo de sucesso nas redes sociais exibindo a sua carteira de trabalho.

Doria costuma comentar também o episódio da intervenção na Cracolândia, defendendo a atuação da prefeitura contra o que chama de “shopping center” das drogas. Sobre o assunto, ele também aproveita para fazer uma crítica ao PT, atribuindo a filiados do partido a atuação de uma ONG chamada “O Cracko Resiste”, que se opõe às práticas da gestão municipal na área.

O grand finale dos discursos de Doria envolve quase sempre a crítica às “bandeiras vermelhas” e a defesa do verde-e-amarelo da bandeira brasileira.

Sobre o que o João Doria tem falado:

  • Patriotismo
  • Desestatização
  • Desburocratização e abertura de empresas
  • Eficiência na gestão da máquina pública
  • Saúde e o ‘Corujão da Saúde’
  • Vitória na campanha eleitoral de 2016
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