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Novo presidente do Senado já defendeu enfrentamento contra Moro

Em grampo da Operação Lava Jato, petista Jorge Viana disse que Lula deveria transformar 'ação jurídica' em 'ação política'

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 dez 2016, 21h17 - Publicado em 5 dez 2016, 20h19

Alçado à presidência do Senado após a decisão do ministro do STF Marco Aurélio Mello de afastar Renan Calheiros do posto, tomada nesta segunda-feira, o senador Jorge Viana (PT-AC) já defendeu um “enfrentamento” contra o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba. Nos grampos telefônicos sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pessoas próximas dele no contexto da Operação Aletheia, em que Lula foi conduzido coercitivamente a depor, Viana sugeriu ao advogado do petista, Roberto Teixeira, sobre subir o tom contra Moro e a força-tarefa da Lava Jato.

A certa altura da conversa, Viana disse a Teixeira que aquele momento se apresentava como uma boa oportunidade para o ex-presidente Lula “pôr fim a essa perseguição, essa caçada” e sugeriu a convocação de uma entrevista coletiva na qual Lula denunciaria que os investigadores estavam agindo fora da lei. “Quem age fora da lei é bandido”, completou.

Segundo a teoria do senador, que é irmão do governador do Acre, Tião Viana (PT), Moro “se desmoralizaria” diante da opinião pública caso não prendesse Lula depois de ser desafiado publicamente; caso determinasse a prisão do petista, faria dele um “preso político” e então o PT faria “esse país virar de cabeça para baixo”.

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Teixeira, que pouco falou diante de um exasperado Jorge Viana, ainda ouviu o senador petista sugerir uma greve de fome do ex-presidente e falar em “insubordinação judicial”. E sugeriu a Lula o seguinte discurso: “Não aceito mais ser investigado por esse bando que está agindo fora da lei e querendo alcançar minha família, minha mulher, meus filhos e meus netos. Não aceito mais. Me prendam”. E terminou afirmando que “se prenderem ele, vão torná-lo um preso político”.

A conclusão do atual presidente do Senado após sete minutos de diálogo com Roberto Teixeira foi a de que “o presidente Lula precisa transformar esse confronto numa ação política”.

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