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Mulher de Pizzolato critica o PT: ‘Ele foi abandonado’

Andrea Haas acompanhou o mensaleiro durante todo o processo de julgamento, mas se recusa a vir morar no Brasil por temer o assédio da imprensa

Por Da Redação
10 nov 2015, 12h48

A esposa do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, alegou preferir viver longe do marido do que vir para o Brasil. Andrea Haas, que permaneceu ao lado do mensaleiro desde a clandestinidade até a sua prisão, em fevereiro de 2014, afirmou que teme o assédio da imprensa brasileira. “Não voltei porque aqui estou tranquila”, disse.

Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do mensalão. Fugiu para Itália em 2013 usando passaporte falso emitido em nome do irmão Celso, morto há pelo menos 30 anos em acidente de carro.

Em Modena, na Itália, Andrea prepara um pedido de revisão criminal do mensalão, que será apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF). A esposa do mensaleiro espera que o ex-diretor seja novamente julgado. “O fato é que estou mais forte e sei que ele também, o que não quer dizer que a Papuda (penitenciária em Brasília) não seja horrível. Ele não deveria estar lá”, afirmou.

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Abandono por parte do PT – Andrea tem queixas contra o PT. “Pizzolato foi abandonado pelo partido. Depois que o caso do mensalão explodiu, o PT simplesmente fingiu que não era com ele (…) A base do partido, a militância, começou a se definhar ali”, disse.

Inconformada com a extradição, a esposa elogia a população carcerária da Itália. Na prisão de Modena, onde Pizzolato ficou preso 18 meses até ser extraditado para o Brasil, ela se relacionou com familiares de outros detentos e conheceu voluntários que frequentam a penitenciária. “Vi solidariedade entre as pessoas lá dentro.” Os presos do andar do pavilhão onde Pizzolato estava tentaram, como puderam, ajudar o brasileiro, e assinaram em massa um pedido feito por um senador italiano para que Pizzolato não fosse mandado ao Brasil.

O casal viveu em um apart-hotel discreto na periferia de Modena, com diária de 50 euros, de difícil acesso.

(Com Estadão Conteúdo)

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