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Milton Pascowitch se cala na CPI da Petrobras

Lobista ligado a José Dirceu não respondeu perguntas dos parlamentares, que agora querem perda de benefícios de delação premiada.

Por Gabriel Castro, de Brasília
6 ago 2015, 13h46

O delator Milton Pascowitch, que atuava como lobista no esquema do petrolão, não respondeu as perguntas dos parlamentares na CPI da Petrobras, nesta quinta-feira. A recusa permaneceu depois que a sessão foi transformada em reservada. Agora, deputados querem que Pascowitch perca os benefícios do acordo de delação premiada.

Logo no início, Pascowitch – que detalhou aos investigadores a participação de José Dirceu no esquema de desvios em contratos e pagamento de propina, disse aos membros da CPI que se recusaria a responder qualquer pergunta. “Existe uma condição que me impõe esse sigilo até mesmo aqui nesta CPI. Portanto, mesmo que a reunião se transforme em uma sessão fechada, eu permanecerei em silêncio”, disse ele.

O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), entretanto, citou a legislação para lembrar que, como o acordo delação premiada de Pascowitch já foi homologado, o lobista não pode se recusar a colaborar com autoridades de investigação – e a CPI é uma delas. “Nós somos tão juízes quanto o doutor Sérgio Moro e tão autoridade judiciária quanto o Ministério Público Federal”, disse o democrata. O fechamento da sessão impede que eventuais revelações sejam tornadas públicas de imediato, o que retira argumentos do delator para se manter calado.

Onyx e outros parlamentares afirmaram que pedirão formalmente que o acordo de delação premiada seja desfeito. “Em reunião fechada ele tem a obrigação de falar, sob risco de perder o direito aos benefícios da delação premiada”, disse Aloísio Mendes (PSDC-MA).

O PT se opôs à sessão reservada. Ao lado do Psol, foi a única sigla que votou contra a realização de sessão fechada.

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