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Rodrigo Maia se desculpa após ataque ao governo

Após dizer que governo trata deputados como 'palhaços', presidente da Câmara afirma que reagiu após receber "uma informação que não foi correta"

Por Da Redação 5 out 2016, 20h19

Depois de dizer que o governo vinha tratando os deputados como “palhaços”, nas negociações em torno da votação da lei de repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou atrás em suas colocações e pediu desculpas ao Palácio do Planalto, por conta das palavras “fora do tom”.

Maia disse que tinha recebido uma informação incorreta a respeito da proposta que tramita na Casa. “Eu sou uma pessoa que falo sempre o que eu penso, e quero aproveitar para me desculpar, minhas palavras não foram adequadas. Eu recebi uma informação que não foi correta, e reagi da forma que eu reagiria se ela fosse correta”, comentou Maia. “O erro foi meu, e eu peço, de público, desculpas, por minha palavra fora do tom, por um motivo que não existiu.”

Mais cedo, Maia disse que, se o governo não quisesse votar as mudanças na lei de repatriação, que não tratasse os deputados como “palhaços”. A declaração foi dada após ser questionado pela imprensa sobre o movimento do líder do governo na Casa, deputado André Moura (PSC-SE), para não votar alguns pontos do projeto que altera a lei a repatriação articulado por Maia. O projeto deve ser votado nesta quarta-feira, 5, ou amanhã na Câmara.

“Então não vota nada. Agora, depois, não vá querer aumentar imposto”, disse Maia. “Quero dizer o seguinte: se essa arrecadação vier abaixo do que está se esperando, o governo não vai fechar a conta e vai ficar com a conta aberta. Estou dizendo isso explicitamente”, acrescentou.

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O presidente da Câmara lembrou ainda que o grande conflito era se a tributação incidiria sobre a “foto ou filme”. “Agora, o governo quer de novo o filme, então não trate a gente como palhaço”, disparou Maia no fim da entrevista, em tom exaltado.

Em entrevista mais cedo, André Moura afirmou que o governo quer que a tributação cobrada para que o contribuinte repatrie o dinheiro incida sobre todo o fluxo de recursos enviados para o exterior, e não apenas sobre o saldo do contribuinte em 31/12/2014, como prevê o projeto articulado pelos deputados.

(com Estadão Conteúdo)

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