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Maceió: Rui Palmeira e Cícero Almeida disputarão segundo turno

Rui Palmeira (PSDB) derrotou Cícero Almeida (PMDB) que tinha o apoio do presidente do Senado Renan Calheiros

Por Rafaela Lara Atualizado em 2 out 2016, 22h23 - Publicado em 2 out 2016, 20h22

O atual prefeito Rui Palmeira, 39 anos, disputará o segundo turno com o candidato do PMDB Cícero Almeida que já foi prefeito da capital por dois mandatos (2004 e 2008). Palmeira teve 46,86% dos votos válidos enquanto Almeida conquistou 24,73% de 100% das urnas apuradas.

Popular na periferia de Maceió, Almeida vai para o segundo turno envolvido em diversos escândalos de corrupção. O candidato é réu no processo da Operação Taturana, que apura desvio de dinheiro na compra de ambulâncias para a cidade, além de ser acusado de infidelidade partidária e réu no processo conhecido como Máfia do Lixo, que desviava recursos destinados a empresas de coleta de lixo. O candidato, no entanto, tem o apoio do governo do Estado e do presidente do Senado Renan Calheiros.

Segundo Ranulfo Paranhos, cientista político e professor da Universidade Federal de Alagoas, o candidato peemedebista e o atual prefeito tem trajetórias parecidas no âmbito político, porém com origens diferentes. “Ambos foram deputados e se estabeleceram na política da capital. Rui Palmeira vem de família tradicional e é mais consolidado no âmbito político, já Cícero Almeida, representa a velha guarda da política. Isso pode chamar a atenção do eleitor.”

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Outro candidato que estava na disputa pelo Palácio Provincial com o mote da “geração y” e da nova política era o deputado federal e vice-presidente da Comissão especial das 10 Medidas Contra a Corrupção, João Henrique Caldas, filho do ex-deputado João Caldas. JHC, como é conhecido, ganhou notoriedade entre os jovens, mas foi ultrapassado pelo deputado federal Cícero Almeida. Segundo Paranhos, o eleitor maceioense quer algo além da nova política. “O eleitor quer mais que a nova política, ele deseja inovação dentro da política. Essa será a tônica do segundo turno aqui na capital.”

O cientista político avalia que, apesar de Almeida ter governado a capital por oito anos, pode não ter sido eleito no primeiro turno por focar em si mesmo. “Quanto mais a campanha for focada no indivíduo, pior será. Cicero Almeida não é um homem de partido, ele já passou por diversos partidos e, durante a campanha, acabou chamando a atenção para si e não para suas propostas”, avaliou.

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