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Lava Jato: PF abre inquéritos contra mais 10 empreiteiras

Novas empresas investigadas são MPE, Alusa, Promon, Techint, Andrade Gutierrez, Skanska Brasil, GDK, Schahin, Carioca Christiani-Neilsen e Setal

Por Da Redação
27 jan 2015, 21h07

A Polícia Federal abriu novos inquéritos na Operação Lava Jato para investigar especificamente mais dez empresas suspeitas de envolvimento em fraudes na Petrobras. A informação consta de ofício encaminhado à Justiça Federal na sexta-feria passada pelo delegado Eduardo Mauat, da PF em Curitiba, no Paraná, onde as investigações sobre o esquema estão concentradas.

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As empresas alvo da nova etapa são: MPE Montagens e Projetos Especiais, Alusa Engenharia, Promon Engenharia, Techint Engenharia e Construção, Construtora Andrade Gutierrez, Skanska Brasil, GDK S/A, Schahin Engenharia, Carioca Christiani-Neilsen Engenharia, e Setal Engenharia Construções e Perfurações.

No ofício, o delegado ressalta a “necessidade de abertura de novos inquéritos policiais a fim de receber de forma organizada os dados relativos a outras empresas possivelmente envolvidas em fraudes ligadas à estatal Petrobras”. Por meio dos inquéritos a PF poderá pedir à Justiça autorização para novas buscas e apreensões, e assim colher provas contra novos suspeitos de envolvimento no escândalo da estatal .

Andrade Gutierrez – A Andrade Gutierrez apareceu na delação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, divulgada na semana passada, na qual ele afirma que a empreiteira pagou propinas para o PMDB. Segundo Costa, os valores foram “cobrados e geridos” pelo lobista Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do partido no esquema de corrupção na petrolífera.

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O delator afirmou à Polícia Federal, em relato de 7 de setembro de 2014, que a partir de 2008 ou 2009 a cobrança à Andrade Gutierrez passou a ser feita por Fernando Baiano, e não mais pelo doleiro Alberto Youssef.

Paulo Roberto Costa contou que a empreiteira, mesmo após “ganhar algum contrato” sob responsabilidade de sua diretoria, “custava a depositar o valor devido ao PP”. A Andrade Gutierrez nega fazer parte de qualquer acordo de favorecimento envolvendo partidos políticos.

(Com Estadão Conteúdo)

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