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Kassab admite apoio à reeleição de Dilma em 2014

Condição para que o prefeito suba no palanque da presidente é a boa avaliação do governo dela. Ao avaliar a própria gestão, no entanto, Kassab deu nota 10

Por Adriana Caitano
20 jun 2011, 14h32

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou nesta segunda-feira que, caso a presidente Dilma Rousseff termine o mandato com uma boa avaliação, apoiará a reeleição dela em 2014. “Não tenho nenhum preconceito com a ideia de apoiá-la”, disse em sabatina realizada pelo jornal Folha de S. Paulo, na capital paulista. Questionado sobre a possibilidade de o ex-governador José Serra (PSDB) entrar na disputa presidencial, esquivou-se de dizer quem seria seu favorito: “As circunstâncias políticas serão analisadas, mas a premissa para meu apoio é que Dilma faça um bom governo”. Para Kassab, no entanto, ainda é cedo para avaliar o governo federal.

Kassab minimizou as denúncias sobre a coleta de assinaturas para a criação do PSD – até pessoas mortas figurariam na lista de apoio ao novo partido. O prefeito atribuiu a falha à inocência dos militantes. “Faz parte do processo jurídico todos os nomes serem verificados pela justiça eleitoral e, certamente, as imperfeições naturais de uma coleta popular como essa, que não acredito serem de má fé, serão eliminadas”, argumentou.

Imodéstia – Ao longo da sabatina, o prefeito foi bombardeado por críticas feitas por moradores de todas as regiões de São Paulo, em perguntas gravadas e exibidas em vídeo. Questões como segurança pública, limpeza urbana e transporte foram destacadas como problemas na cidade. Em março, uma pesquisa feita pelo Instituto Datafolha identificou a maior taxa de reprovação da gestão Kassab desde que ele assumiu a prefeitura. Apesar disso, o prefeito deu nota 10 para sua própria gestão. “Pelo esforço, pelo exemplo que damos e pela vontade de acertar”, exaltou.

Durante o evento, Kassab consultava em voz alta seus secretários sobre dados da prefeitura e ouvia a reação da plateia quando dizia algo questionável. Com um sorriso amarelo, encarou o momento constrangedor em que foram exibidas imagens de 2007, quando ele expulsou aos berros um manifestante de um posto de saúde que inaugurava. “Respeite os doentes, vagabundo!”, gritou, na época.

Apesar das cenas, o prefeito negou ter problemas de temperamento. “Tenho uma conduta muito calma e equilibrada. Não estou acostumado a ficar nervoso e, quando fiquei, me descontrolei por estar indignado”, justificou. “Mas reconheço que foi um erro porque uma figura pública não pode cometer esses exageros.”

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