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Justiça cumpriu seu papel, diz líder do PSDB sobre pena de Lula

Ex-presidente petista foi condenado a nove anos e seis meses por corrupção e lavagem de dinheiro

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jul 2017, 15h18 - Publicado em 12 jul 2017, 14h48

Líder do PSDB no Senado e um dos poucos tucanos abertamente favoráveis à continuidade do partido na base de sustentação do governo de Michel Temer, o senador Paulo Bauer (SC) disse nesta quarta-feira que a condenação do ex-presidente Lula na Operação Lava Jato demonstra que “a Justiça cumpriu seu papel”. De acordo com ele, a sentença do juiz federal Sergio Moro, que impôs nove anos e seis meses de prisão ao petista, está baseada em fatos e qualquer tentativa de desqualificá-la, como prometem há meses setores do PT, não deve prosperar ou obter efeitos práticos.

“Todos os que praticarem um ato que não esteja de acordo com a lei devem responder pelos seus atos e, se penalizados, devem cumprir a pena. A decisão da Justiça Federal de estabelecer uma penalidade contra o ex-presidente está baseada em fatos concretos, em testemunhos, em evidências, em atos que foram praticados por ele e que precisam merecer, depois da decisão judicial, a reparação. A Justiça cumpriu o seu papel”, afirmou o senador.

Instado a comparar a situação do ex-presidente Lula às acusações de corrupção que recaem sobre o presidente Michel Temer, Bauer afirmou que “cada um tem que cumprir pagando por erros e irregularidades”. “Se forem inocentados, a sociedade vai ter que aplaudi-los porque são inocentes. Mas agora está comprovado que o ex-presidente Lula não é inocente. Ele já tem uma condenação juridicamente estabelecida”, disse.

Na sentença em que penalizou Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o juiz Sergio Moro destacou que a prática do crime de corrupção envolveu a destinação de 16 milhões de reais a agentes políticos do PT em uma situação delitiva que pode ser classificada como “rotina”. “O condenado recebeu vantagem indevida em decorrência do cargo de Presidente da República, ou seja, de mandatário maior. A responsabilidade de um Presidente da República é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes. Isso sem olvidar que o crime se insere em um contexto mais amplo, de um esquema de corrupção sistêmica na Petrobras e de uma relação espúria entre ele o Grupo OAS”.

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