Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Justiça concede prisão domiciliar a mulher de Sérgio Cabral

Determinação foi dada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal, na tarde desta sexta-feira; Adriana Ancelmo está presa desde dezembro de 2016

Por Da redação
Atualizado em 17 mar 2017, 18h02 - Publicado em 17 mar 2017, 16h39

A ex-primeira-dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral, vai para a prisão domiciliar. A determinação foi dada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal, nesta sexta-feira. Adriana está presa preventivamente desde 6 de dezembro no Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio.

A advogada também é investigada na Operação Calicute, desdobramento da Operação Lava Jato no Rio, que levou à prisão Cabral e aliados, e também foi denunciada pelo Ministério Público Federal.

“Foi deferida a substituição da prisão da ré Adriana Ancelmo em prisão domiciliar desde que cumpridas as condições informadas à defesa em audiência. Após o Juízo ser informado pela defesa de que o imóvel em que será cumprida a medida de recolhimento atende as condições impostas oralmente em audiência e feita a constatação pela autoridade policial, expeça-se o alvará de soltura”, escreveu o juiz.

Segundo as investigações, há evidências de que a ex-primeira-dama recebeu dinheiro de operadores financeiros do ex-governador e teria usado seu escritório de advocacia, o Ancelmo Advogados, para lavar dinheiro de propina destinado ao marido.

Em 9 de dezembro, o desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, negou um pedido de habeas corpus da defesa de Adriano e considerou que um dos crimes dos quais ela é acusada, o de formação de quadrilha, torna necessário sua manutenção em prisão preventiva, sob o risco de atrapalhar as investigações.

Adriana foi alvo de condução coercitiva na Calicute, que também cumpriu mandado de busca e apreensão no Ancelmo Advogados. Em novembro, a pedido do juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, o Banco Central bloqueou 11 milhões de reais em contas de Adriana Ancelmo e nas de seu escritório de advocacia.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.