Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Joesley quer que Dodge analise se Janot violou acordo

Empresário pediu ao ministro Edson Fachin, do STF, que determine à procuradora-geral se manifeste sobre divulgação de informações pelo ex-procurador

Por Da redação
5 out 2017, 10h32

A defesa do empresário Joesley Batista, sócio Grupo J&F, pediu ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, analise se o ex-procurador-geral Rodrigo Janot violou a confidencialidade do acordo de colaboração premiada firmado por Joesley.

Em petição protocolada no STF nesta terça-feira, os advogados do empresário afirmam terem sido surpreendidos no dia 4 de setembro com a convocação de coletiva de imprensa de Janot, ocasião em que o então procurador-geral da República anunciou a abertura de procedimento administrativo de revisão dos acordos de colaboração de Joesley Batista e dos executivos Ricardo Saud e Francisco de Assis Silva. A apuração foi tomada com base no áudio de uma conversa entre Joesley e Saud, entregue à PGR em agosto, e levou à rescisão dos acordos de delação de ambos por Janot.

“Registra-se, por necessário, que o despacho que instaura o procedimento administrativo veiculado sem restrição no sítio da PGR contém informações extraídas diretamente dos documentos apresentados voluntariamente pelos colaboradores e que ainda permaneciam sob sigilo”, sustenta a defesa de Joesley Batista.

“Ou seja, ao divulgar conteúdo protegido por sigilo, o então procurador-Geral não só violou a previsão de confidencialidade entabulada no § 2º, do artigo 7º da Lei Federal 12.850/20132, como também diretamente o disposto na Cláusula 22ª e parágrafo único do acordo de colaboração premiada”, argumenta.

Para os advogados do empresário, os autos deveriam deixar de ser sigilosos “somente após ser recebida à denúncia”, não devendo seu conteúdo ser divulgado nem por parte dos colaboradores, nem pelo procurador-geral, “cuja função pública ocupada obriga ainda mais o dever de confiabilidade e o absoluto respeito à lei e aos termos do acordo por ele subscrito”.

A defesa quer que os autos do processos sejam encaminhados a Dodge para que ela se manifeste sobre se Janot violou cláusulas do acordo de colaboração firmado. A petição também ressalta que um dos termos do acordo prevê que, se a rescisão for imputável ao Ministério Público, o colaborador poderá fazer cessar a cooperação, preservados os benefícios já concedidos e as provas já produzidas.

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.