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Joaquim Barbosa defende ‘renúncia imediata’ de Temer

Para o ex-ministro do STF, novos fatos se somam a denúncias anteriores e justificam saída do presidente

Por Guilherme Venaglia
Atualizado em 19 Maio 2017, 15h27 - Publicado em 19 Maio 2017, 10h03

Por meio de sua conta no Twitter, Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu que os brasileiros “devem se mobilizar, ir para as ruas e reivindicar com força: a renúncia imediata de Michel Temer“. Na avaliação do ex-ministro, as revelações da delação premiada do empresário Joesley Batista, do grupo JBS, são graves e inviabilizam a permanência do presidente.

Barbosa afirmou, também, que as novas acusações se completam com outras, que vieram a público meses atrás. Na delação premiada do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, Claudio Melo Filho, consta que o presidente teria pedido, em 2014, uma doação ilegal de dez milhões de reais para as eleições daquele ano. O encontro, que teria ocorrido no Palácio do Jaburu, foi confirmado também na delação do ex-presidente da construtora, Marcelo Odebrecht, mas Michel Temer nega ter pedido dinheiro ao empreiteiro.

“Isoladamente, a notícia extraída de um inquérito criminal e veiculada há poucas semanas, de que o sr Michel Temer usou o Palácio do Jaburu para pedir propina a um empresário, seria um motivo forte o bastante para se desencadear um clamor pela sua renúncia”, avaliou Joaquim Barbosa. Diferentemente do encontro relatado por Joesley Batista, que provocou a abertura de um inquérito contra Temer no STF, a delação dos executivos da Odebrecht não puderam até agora gerar uma investigação contra o presidente, por este possuir imunidade em relação a fatos anteriores ao mandato – que está sendo questionada na Corte.

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O ex-ministro, que protagonizou o julgamento do mensalão, em 2012, já foi cogitado para disputar cargos públicos. Depois de ter frequentado pesquisas de opinião para a disputa de 2014, agora é cortejado pela ex-senadora Marina Silva para se filiar à Rede Sustentabilidade e ser candidato à vice-presidente na chapa dela nas eleições presidenciais de 2018.

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