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Inquérito do caso Yoki chega ao Ministério Público

O promotor de Justiça José Carlos Cosenzo, do 5º Tribunal do Juri, tem agora cinco dias para oferecer denúncia ou solicitar novas diligências

Por Valmar Hupsel Filho
15 jun 2012, 17h00

O Fórum Criminal de Barra Funda protocolou na tarde desta sexta-feira o recebimento do inquérito com as conclusões da polícia sobre o assassinato do executivo da Yoki, Marcos Matsunaga, e já o encaminhou ao Ministério Público de São Paulo. O promotor de Justiça José Carlos Cosenzo, do 5º Tribunal do Juri, ficará responsável pelo caso. Ele tem prazo de cinco dias para oferecer denúncia ou solicitar novas diligências junto à polícia judiciária.

A Justiça aguarda o posicionamento do Ministério Público para decidir sobre o pedido de prisão preventiva de Elize Matsunaga, autora confessa do assassinato do marido e do esquartejamento do corpo dele. O pedido de prisão preventiva, que pode deixar Elize sob custódia até o dia do julgamento, foi requerido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no momento do encerramento das investigações.

Os advogados de defesa de Elize aguardam a decisão da Justiça. Ela está presa temporariamente no presídio feminino de Itapevi – o prazo dessa ordem de prisão termina no dia 19.

Inicialmente o inquérito havia sido encaminhado à Justiça de Cotia, onde foi encontrado o corpo esquartejado de Marcos Matsunaga. O juiz de Vara Criminal da cidade, Théo Assuar Gragnano, no entanto, encaminhou o documento ao Fórum Criminal de Barra Funda. O magistrado argumentou que o crime principal, o de homicídio, foi cometido na capital paulista e, portanto, deveria ser julgado em São Paulo.

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Para o advogado da família Matsunaga, Luís Flávio D’Urso, a mudança de local não interfere no julgamento, mas pode impedir manobras protelatórias da defesa. “Eles poderiam alegar que o juiz de Cotia não tinha competência para julgar o caso porque o homicídio foi cometido em São Paulo”, disse. Ele informou que tanto o crime de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e meio cruel) como o de ocultação de cadáver, apesar de cometidos em municípios diferentes, serão julgados juntos, em São Paulo.

De acordo com a investigação policial, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, foi assassinado no apartamento onde morava, na rua Carlos Weber, Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, na noite do dia 19 de maio. A mulher de Marcos, Elize Araújo Matsunaga confessou o crime. Ela contou à polícia que, depois de disparar contra o marido, esquartejou o corpo e colocou as partes separadas em sacos plásticos, descartados numa região de mata, no município de Cotia.

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