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Governo espera que 90% dos grevistas retornem ao trabalho

Segundo secretário, 30 das 35 carreiras do Executivo federal sinalizaram aceitar acordo; PF, Receita, Polícia Rodoviária, agências reguladoras, MDA e Incra devem continuar paralisados.

Por Tai Nalon
28 ago 2012, 19h41

No último dia das negociações com os servidores federais grevistas, o governo disse esperar que, de um total de 36 categorias paralisadas no Executivo, 30 assinem acordo até a meia-noite desta terça-feira. Até o início da noite, porém, apenas quatro carreiras encerraram as tratativas com o Ministério do Planejamento: servidores do IBGE, professores universitários, técnicos administrativos das universidades e funcionários da Fiocruz, que oficializaram o reajuste de 15,8% divididos pelos próximos três anos. O governo prevê que 90% dos grevistas retornem ao trabalho nos próximos dias com acordo fechado.

O governo deve desembolsar cerca de 11 bilhões com os reajustes já oficializados. Só as categorias de base do Executivo, mais de 50% dos servidores, provocarão um impacto de 3,9 bilhões de reais até 2015, segundo o secretário de Relações de Trabalho, Sergio Mendonça. Nesta terça, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) decidiu orientar entidades filiadas a encerrar a greve e aceitar o acordo com o governo de reajuste de até 15,8% por categoria, divididos em três anos. A Condsef representa mais de 18 carreiras que compõem a base do funcionalismo público do Executivo federal.

Carreiras da Polícia Federal, da Receita Federal, das agências reguladoras, do Banco Central, do Incra e do Ministério do Desenvolvimento Agrário sinalizaram que não devem aceitar acordo. O governo avalia que, para as demandas dessas carreiras, que exigem, entre outras reivindicações, reformulação do plano de carreira, não há impacto orçamentário imediato.

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As categorias que não assinarem acordo com o governo não terão reajuste previsto para 2013. “Nós voltamos a discutir no ano que vem”, disse Mendonça. Ainda não há um número oficial que determine o impacto orçamentário total dos reajustes.

Passaportes – Os servidores administrativos da PF, após reunião na noite desta terça, disseram que devem aceitar o acordo do governo e retomar atividades até a semana que vem. Ficarão, segundo o comando de greve, em estado de vigília, já que a principal reivindicação dos trabalhadores é reformulação do plano de carreira.

Responsáveis pela emissão de passaportes, eles não descartam, porém, paralisar novamente as atividades pelos próximos meses. Eles se queixam de o governo ter pressionado para aceitar a proposta salarial – um indicativo, segundo a categoria, de adiamento da reforma administrativa. A ideia, para o comando de greve, é retomar o movimento em novembro, mês de pico na emissão dos documentos.

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