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Exclusivo: Autor de ação contra Maia visitou Cunha na cadeia

O advogado Marcos Ribas foi à carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, encontrar o ex-presidente da Câmara; Cunha trabalha contra a reeleição de Maia

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 jan 2017, 14h55 - Publicado em 20 jan 2017, 18h21

O advogado manauara Marcos Aldenir Ferreira Rivas, autor da ação popular que barrou a candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara, visitou o deputado cassado Eduardo Cunha na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. Ribas teve encontros com Cunha para discutir, entre outros temas, detalhes sobre o mandado de segurança ingressado no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar anular a sessão que cassou o mandato do ex-todo-poderoso congressista.

O advogado esteve na carceragem no dia 16 de dezembro, três dias antes de Cunha ser transferido para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, onde cumpre prisão provisória por determinação do juiz Sergio Moro. Estava acompanhado de seu filho, Lucas Rivas, advogado que desenhou as ações que protelaram o processo de cassação do ex-presidente da Câmara.

Da cadeia, Eduardo Cunha tem demonstrado profunda contrariedade com a possibilidade de reeleição de Rodrigo Maia. De acordo com o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), ele reclamou da desunião do chamado centrão, grupo multipartidário articulado por Cunha nos tempos em que, antes de ser tragado pela Lava-Jato, ditava as regras na Câmara dos Deputados.

Ex-aliado de Cunha, Rodrigo Maia chegou a ser relator da reforma política pelas mãos do deputado cassado. Os dois acabaram se desentendendo no início da gestão de Michel Temer, quando era discutido quem assumiria a liderança do governo na Casa. O atual presidente da Câmara também é genro de Moreira Franco, Secretário de Programa de Parcerias de Investimentos de Temer. Cunha acusa Moreira de comandar fraudes no financiamento de obras do Porto Maravilha, no Rio.

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Os deputados do centrão Jovair Arantes (PTB-GO) e Rogério Rosso (PSD-DF) se colocaram como candidatos à presidência da Câmara, criando um racha interno entre os parlamentares do grupo multipartidário e na base de sustentação do governo de Michel Temer. Após apelos do Planalto, boa parte de deputados do centrão, que até então batia continência a Cunha, debandou para a candidatura de Maia.

Nesta sexta-feira, o juiz federal substituto Eduardo Ribeiro de Oliveira, da 15ª Vara Federal em Brasília, acolheu a ação popular ingressada por Marcos Ribas. Na ação, ele questiona a possibilidade de reeleição de Maia – o que é vedado no regimento interno da Câmara.

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