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Em entrevista, Dilma atribui críticas a ‘preconceito de gênero’

Presidente falou ao jornal americano 'Washington Post'; ela também disse que a economia deve crescer em um nível mais moderado depois da crise atual

Por Gabriel Castro, de Brasília
26 jun 2015, 13h28

Na véspera de sua visita aos Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff afirmou ao jornal americano The Washington Post que parte das críticas a respeito de seu perfil supercontrolador são fruto de “preconceito de sexo” ou “de gênero”. Ela também reafirmou que não detectou a corrupção na Petrobras quando foi presidente do conselho de administração da empresa e disse que, mesmo depois da recuperação prevista para o ano que vem, a economia brasileira deve seguir um ritmo mais lento do que no passado.

A entrevista foi publicada nesta sexta-feira. Em uma das perguntas, o entrevistador citou as pessoas que classificam Dilma como excessivamente controladora (“micromanaging”). A presidente, então, atribuiu essa análise ao preconceito. “Você já ouviu alguém dizer que um presidente homem põe o dedo em tudo? Eu nunca ouvi isso”, disse ela, que prosseguiu: “Eu acho que existe um pouco de preconceito de sexo, ou preconceito de gênero. Eu sou descrita como uma mulher dura e forte que mete o nariz em tudo em que não deveria, e eu sou (descrita como) rodeada de homens meigos”.

A presidente da República também voltou a negar que soubesse da corrupção na Petrobras. “Uma investigação foi conduzida pela Polícia Federal e pelo Ministério Público antes que nós pudéssemos descobrir. Normalmente não se vê a corrupção acontecendo. Isso é típico da corrupção: ela esconde a si mesma”, afirmou.

Na entrevista, a presidente afirmou que seu governo apoia “totalmente” as investigações da Operação Lava Jato, e afirma que sua gestão afastou alguns envolvidos do cargo antes que o escândalo viesse à tona. Depois, apresentou um raciocínio confuso: “Essas pessoas cometeram crimes, ou pelo menos isso é o que o Ministério Público está dizendo. Eu não posso dizer”.

Dilma também se disse confiante de que a economia vai melhorar no próximo ano e vai chegar a uma situação “muito melhor”, mas em um ritmo mais lento do que no passado. “A partir do ano que vem, nós vamos começar a crescer no nível do chamado ‘novo normal’. O mundo não vai mais crescer no ritmo passado”, afirmou, dando a entender que o governo espera um crescimento modesto após a crise atual.

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